O treinador do Portimonense disse hoje que pretende começar bem o ano com a conquista de pontos na deslocação ao terreno do Boavista, no sábado, em jogo da 15.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
“Queremos começar o ano a dar o nosso melhor para tentar amealhar o máximo de pontos possíveis, mantendo o nosso foco em fazer as coisas bem”, disse António Folha.
O técnico dos algarvios falava na conferência de imprensa de antevisão do jogo que opõe o Portimonense, 16.º classificado, com 12 pontos, ao Boavista, nono, com 18, que se disputa no sábado, às 15:30, no Estádio do Bessa, no Porto.
Folha reconhece que o jogo “não será fácil, diante de um adversário muito forte e que tem estado a fazer uma boa campanha, com a agravante de ter mudado de treinador, o que pode alterar tudo aquilo que tinha sido observado”.
“A mudança de treinador no Boavista deixa-nos alerta, nomeadamente pela forma como se pode apresentar, porque essa mudança pode ter alterado o seu sistema de jogo e muito daquilo que tínhamos observado”, observou.
Contudo, Folha indicou que o Portimonense “tem de ser competente na sua forma de jogar e estar preparado para encontrar um adversário diferente daquele que tinha sido até aqui”.
“Neste momento e face a essas mudanças no Boavista, temos de nos preocupar apenas com o nosso coletivo, fazer as coisas bem e evitar a desorganização que, por vezes, a equipa tem tido”, sublinhou.
António Folha disse ainda que a equipa nos jogos fora de casa “tem apresentado um bom registo”, com uma vitória e três empates, ao contrário dos jogos disputados em casa, onde o registo e o somatório de pontos “não é o pretendido”.
“Em casa queríamos ter ganhado mais vezes, porque se fizéssemos o que fizemos fora tinha sido excelente. Esta época estamos a ter mais dificuldades em assumirmos os jogos em casa. Foi uma sequência de jogos em que aconteceram algumas coisas, que esperamos com o trabalho diário possam ser corrigidas e que possamos ganhar mais pontos”, advertiu.
Questionado sobre possíveis entradas e saídas de jogadores na abertura do mercado de transferências neste mês de janeiro, o treinador remeteu o assunto para a direção da SAD do clube.
“São coisas que os treinadores não controlam, embora estejamos em sintonia [treinador e direção]. Aquilo que controlo é o treino, a equipa para jogar, substituições para atacar os jogos. É nisso que tenho de estar focado”, concluiu.
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