O Portimonense empatou a um golo com o Boavista, num jogo que acabou por ficar marcada por muitas queixas ao trabalho da equipa de arbitragem, em especial ao VAR.
António Folha, treinador dos algarvios, deixou algumas palavras bem duras na conferência de imprensa ao VAR e ao sistema de vídeoárbitro, considerante que este não beneficia em nada o espectáculo. Para o técnico da turma de Portimão, este não pensa em quem mais devia: naqueles que permitem que o futebol gere dinheiro, ou seja, os jogadores.
"Já perdemos pontos no último minuto algumas vezes e esta tarde calhou-nos a nós marcar no último minuto. Foi pena o golo anulado, pois a estratégia teria sido diferente. A minha equipa estava bem e mostrava-se sólida naquele momento. Podíamos partir para uma vitória, mas agora quem manda nisto são aquelas linhas", lamentou.
Depois, prosseguiu aprofundando as críticas. "Tenho algumas ideias sobre este tipo de coisas. Toda a gente diz que quer melhorar. As linhas comandam o futebol e são uma escapatória de muita coisa. Andamos nisto, é com isto que se ganha dinheiro à custa dos jogadores de futebol. Estivemos parados quase três minutos [devido ao golo anulado Portimonense], naquela indecisão. A emoção do golo, que é a coisa mais bonita e toda a gente quer, passa a frustração e uma frustração pode ter consequências logo a seguir. É demasiado tempo, parem com isto. Quem montou isto está rico. Inventem outra coisa que seja melhorzita e que dê mais jeito aos jogadores de futebol, pois são eles que pagam a esta gente toda", concluiu Folha.
Antes, já o acionista maioritário da SAD do Portimonense tinha vindo a público critirar nas redes sociais o golo anulado à turma de Portimão. Já depois de Theodoro Fonseca o ter feito nas redes sociais, "VAR (Vergonha) 8 centímetros? Isto é fabricado nem a casa conseguiria explicar estão a gastar fortuna para nada, deixa o árbitro sozinho pelo amor de Deus e do bom futebol", escreveu numa conta ligada ao Portimonense gerida pelo próprio.
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