O treinador Filipe Rocha ‘Filó’ disse hoje que pretende realizar uma boa época pelo Paços de Ferreira, no regresso do clube à I Liga portuguesa de futebol, acrescentando qualidade de jogo à desejada permanência.
"O objetivo primordial é a manutenção. É o objetivo para quem sobe de divisão e é comum à maioria das equipas, tirando as que lutam pelo título e uma ou outra que lutam pelas competições europeias. Mas queremos acrescentar qualidade de jogo, potencializar jogadores, trazer os pacenses de volta ao estádio, entusiasmando-os com a qualidade do nosso jogo e com as vitórias", disse Filó, durante a apresentação como treinador da equipa.
O sucessor de Vítor Oliveira representou o Paços de Ferreira como jogador e pelo Paços vai treinar pela primeira na I Liga, cumprindo um sonho de carreira num emblema "com história e cada vez mais bem preparado para os grandes desafios do futebol de elite".
"A estreia [na I Liga] já podia ter acontecido há mais tempo, mas o meu objetivo de carreira é crescer degrau a degrau, até atingir o topo da carreia e grandes clubes. Entendo que este projeto é o certo, na hora certa. Sinto que estou mais maduro, mais bem preparado, sou hoje melhor treinador e a exigência do Paços, um grande clube, é enorme", sublinhou.
Para o técnico, de 47 anos, o projeto em Paços de Ferreira passa por "trabalhar dia a dia, sempre a pensar e a fazer bem feito, dar sempre o máximo e alcançar os resultados que se pretendem semana a semana", consciente de que é o desfecho dos jogos que ditará as regras.
"Queremos fazer uma boa época, conseguir os nossos objetivos, mostrar ao futebol português que o Paços tem uma equipa competitiva, que pratica bom futebol, é ambiciosa e entra em qualquer estádio com o objetivo de trazer os três pontos", insistiu.
Filó elogiou as infraestruturas do clube e, em relação ao plantel da próxima época, garantiu que serão feitas "aquisições cirúrgicas": "Para entrar aqui, tem de ser uma mais-valia, pois qualidade já temos", advertiu.
Pedrinha, antigo colega e outro histórico do Paços de Ferreira, e Daniel Barbosa, seu antigo jogador, vão ser os adjuntos de Filó, à semelhança do que sucedeu no Sporting da Covilhã, da II Liga, num contrato ainda sem duração definida.
"Não assinámos nenhum contrato até agora, porque não fizemos depender a escolha, nem a aceitação, da durabilidade do contrato. Temos um princípio: Filó quer vir para o Paços, queremos que ele venha, a durabilidade, isso, é uma imposição legal, mas ainda não está definido", explicou o presidente do Paços de Ferreira, Paulo Meneses.
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