O FC Porto vai tornar público nos próximos dias o Relatório e Contas correspondente ao período de 1 de julho de 2018 a 30 de junho de 2019, sendo que os dragões irão apresentar um valor positivo de cerca de 20 milhões de euros, três anos depois de consecutivos prejuízos.
Apesar disso, o jornal A Bola escreve esta segunda-feira na edição impressa que os dragões podem ser obrigados a vender jogadores neste mercado de inverno, para fazer face ao elevado investimento feito no verão, mas, sobretudo, à eliminação precoce da Liga dos Campeões - portistas caíram na terceira pré-eliminatória da prova frente aos russos do Krasnodar.
A recuperação económica empreendida pelos portistas no último ano ficou a dever-se, em grande parte, à boa campanha europeia, mas também às vendas de Felipe e Éder Militão, respetivamente a Atlético e Real Madrid.
Ora, a eliminação do FC Porto nos quartos de final da última Liga dos Campeões valeu um encaixe de 78,44 milhões de euros para os cofres portistas - sem a receita proveniente do Market Pool -, valor que será impossível de atingir esta temporada dado que os dragões poderão amealhar perto de 25 milhões de euros, isto se chegarem à final da Liga Europa.
Além disso, a SAD liderada por Pinto da Costa gastou quase 60 milhões de euros neste mercado de verão em reforços (entre eles Nakajima, Zé Luís e Uribe), à espera do encaixe milionário da Champions, algo que não chegou a acontecer.
Alex Telles, Danilo ou Soares são alguns dos jogadores às ordens de Sérgio Conceição com mais mercado e que poderão sair em janeiro.
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