O padre José Luís Borga recordou a infância, tempo em que Eusébio, juntamente com Amália Rodrigues eram as grandes figuras de Portugal.
"O Eusébio era o nosso subsídio. Eu sou do tempo em que o Benfica ganhava tudo. A minha infância foi sempre a vibrar com o Eusébio e com o Benfica em particular.
O pároco falou da admiração que o país tinha e sempre teve por Eusébio e por Amália Rodrigues.
"Eusébio era admirado desde o Mundial [Inglaterra 1966], se fosse neste tempo era logo contratado por um grande clube europeu. Portugal foi justo com as suas duas figuras, Amália e Eusébio.
"Internamente é uma figura unanime, externamente falar de Portugal é falar da Amália e do Eusébio. Eram o nosso cartão-de-visita".
Para José Luís Borga, Eusébio é uma figura incontestável e irrepetível.
“Ninguém no Sporting e no Benfica contesta a figura que foi Eusébio, se há figura que não tem contestação, é a figura do Eusébio, não vejo como estar em desacordo com esta decisão”.
"É irrepetível, porque a história e irrepetível. Fez-se justiça, sobretudo quando temos pessoas a passar dificuldades, faz-nos bem termos Eusébio como referência".
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