O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, fez hoje, em declarações à agência Lusa, um balanço positivo da época do clube da I Liga portuguesa de futebol, mas admitiu que para o ano quer mais.
Um dia depois da conquista do título nacional pela equipa de sub-19 e de a equipa feminina ter vencido a Taça de Portugal, Miguel Ribeiro falou sobre o crescimento do clube nos últimos cinco anos e da importância da entrada do investidor para que a transformação acontecesse.
“Tudo isto reflete o crescimento que o Famalicão tem tido nos últimos anos. Desde a constituição da SAD, e desde logo este agradecimento claro para o grande responsável desta transformação do Famalicão, Idan Ofer. Desde a chegada de Idan Ofer ao Famalicão e da Quantum Pacific é muito clara a trajetória que o Famalicão tem tido. Há cinco anos estava na II Liga, as equipas de formação estavam nos campeonatos distritais ou nas segundas divisões e desde a chegada de Idan Ofer e da Quantum Pacific operámos uma transformação no clube”, apontou.
Para o presidente as diferenças, em cinco anos, são notórias, e o crescimento sustentado, tornando o Famalicão “um clube importante no panorama nacional”
“Hoje podemos dizer que somos campeões nacionais da I divisão [de juniores], a nossa equipa A está na primeira metade da tabela da I Liga, temos hoje jogadores projetados, e alguns fora de nossas portas, para panoramas internacionais de grande montra. Isto verdadeiramente é o que hoje é o Famalicão. Há cinco anos esta transformação foi decisiva para o que hoje estamos a viver”, frisou ainda.
Em relação à época feita pela equipa principal de futebol, oitava na I Liga, Miguel Ribeiro também faz um balanço positivo e pede mais para a próxima temporada.
“Tivemos uma entrada com algumas dificuldades. Mas depois com a alteração do corpo técnico a equipa cresceu e acabámos bem. É verdade que ficámos à porta de uma entrada europeia que ambicionávamos. Mas é um honroso oitavo lugar. E ainda temos a questão da Taça de Portugal que competimos até ao último minuto no Estádio do Dragão para estar no Jamor e por um golo deixámos de o conseguir. O balanço global é positivo quer no campeonato, quer na Taça de Portugal e para o ano queremos mais”, assumiu.
Ainda assim, Miguel Ribeiro fala num “lado negro” destes últimos cinco anos que espera ver resolvido em breve. O dirigente está a falar da questão do estádio, que, segundo afirma, por entraves camarários, continua sem poder avançar com as obras há muito prometidas.
“O estádio é verdadeiramente o lado negro para nós. Temos a firme convicção, porque acreditamos nas pessoas, que é um processo que se vai resolver. O estádio é municipal, por isso, caberá ao município a resolução do mesmo. Já o disse várias vezes que o Famalicão está disponível para ser solução efetiva neste processo, agora a verdade é que hoje não temos o poder de ser solução”, apontou.
Ainda assim, o dirigente anunciou que em breve vão ser inauguradas novas infraestruturas.
“A partir do dia 01 de julho a nossa equipa A vai treinar no nosso centro de treinos. Reabilitámos a anterior Academia do clube, por isso em termos de condições de trabalho vamos melhorar muito, mas o estádio continua a ser o ponto negro de toda esta operação”, disse.
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