O Famalicão arrancou a edição 2024/25 com uma vitória estrondosa diante do Benfica, candidato ao título, no primeiro teste de fogo na sua 12.ª presença na I Liga portuguesa de futebol. Apesar de ter entrado com o pé direito, o clube não traça objetivos concretos.

Encarar “jogo a jogo” a cada uma das 34 jornadas foi o repto lançado pelo presidente da SAD do emblema minhoto, Miguel Ribeiro, na cerimónia de apresentação do plantel aos adeptos.

“O nosso objetivo é muito claro. É o próximo jogo. E, ao contrário de outros anos, as fasquias no Famalicão não vão existir. Ter objetivos a longo prazo, porque um ano é longo prazo”, disse o dirigente, escusando-se a apontar à luta pelos lugares cimeiros, de acesso às competições europeias.

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Mesmo assim, a equipa reforçou-se com nomes sonantes e experientes, como foi o caso de Rochinha (ex- Kasimpasa), Gil Dias (ex-Estugarda) e Mário González (ex- Los Angeles FC), ao mesmo tempo em que apostou na juventude, com as contratações do lateral Rodrigo Pinheiro (ex-FC Porto) e do extremo Diogo Cabral (ex-Sporting B).

Além disso, e à semelhança dos últimos anos, voltou a assumir uma política de vendas que permite ao clube um encaixe financeiro significativo, transferindo Jhonder Cádiz, para o Club Léon, e o extremo Puma Rodríguez, para o Estrela Vermelha.

Em relação ao treinador, os minhotos optaram por apostar na continuidade de Armando Evangelista, que assumiu o comando técnico da equipa na fase final da última época.

Após uma pré-época sem derrotas, que faz antever uma temporada tranquila, quanto à manutenção, e até sonhar com ‘voos’ mais altos, a equipa arrancou com uma vitória por 2-0 na receção ao Benfica, na jornada inaugural do campeonato, na primeira das três receções aos grandes na primeira volta, com o campeão Sporting na nona ronda, e o FC Porto na 13.ª.

Sem serem decisivos, estes são embates relevantes para definir as ambições do oitavo classificado das três últimas épocas, num desfecho só batido pelo sexto posto de 2019/20, quando regressou ao convívio dos ‘grandes’, 25 anos depois.