O jovem defesa, que só tem conhecimento do alegado interesse dos “encarnados” pela comunicação social, tem somado internacionalizações pelos sub-21 portugueses, mas, ainda assim, confessou, no final do treino de hoje, que ficou “um pouco surpreendido” com a cobiça do Benfica.
“Só fiz cinco jogos, mas as coisas estão a correr bem, quer a nível pessoal quer para a equipa. Mantenho a máxima concentração no Rio Ave”, disse Fábio Faria.
O jovem jogador reconhece, no entanto, que a situação não lhe passa ao lado: “Não tem sido fácil gerir estas emoções, até me tem custado a adormecer. Conto com a ajuda do meu empresário (Jorge Mendes) e do meu pai”.
Fábio Faria, que alinhou com o agora benfiquista Fábio Coentrão nas camadas jovens do Rio Ave, só esta época se impôs na formação vila-condense, sendo uma das apostas mais frequentes do técnico Carlos Brito.
“O treinador tem acreditado em mim e creio que tenho correspondido. Estou muito feliz por as coisas me estarem a correr bem, com a titularidade na equipa, a chamada à Selecção Sub-21 e agora o interesse do Benfica”, disse o jogador da formação da foz do Ave.
O defesa central, que aos 12 anos trocou o basquetebol pelo futebol, por indicação do pai de Hélder Postiga - um amigo da família -, deu os primeiros pontapés na bola nos iniciados do FC Porto, regressando a Vila do Conde já como juvenil, depois de ser dispensado pelos “dragões”.
Foi nessa altura que trocou a posição de médio ofensivo para jogar no eixo da defensiva.
Faria confirmou que alimenta o sonho “de dar o salto para um clube de maior dimensão já em Janeiro”, mas não se mostrou obcecado com uma transferência imediata.
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