Três meses depois de ter assinado pelo Sporting, Bruno César concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde falou do ambiente e na diferença que existe entre trabalhar na Luz ou em Alvalade. O jogador revelou que quer ficar muito tempo no clube "verde-e-branco".

Ambiente

“Ambos são de uma grande dimensão, mas acho que no Sporting existe maior entusiasmo na forma de jogar, porque a estrutura e os adeptos são diferentes no apoio que nos dão".

Apoio dos adeptos

“(…) É um ambiente completamente diferente daquele que vivi no Benfica, onde o apoio existe sim, mas quando a equipa está a vencer. Se coisas estão a correr mal, lá a reação é vaiar, enquanto aqui mesmo a perder o adepto está a apoiar, a incentivar para continuar a correr, para tentar o golo, para virar o jogo. (…) A primeira vez que vi uma equipa a perder por dois ao intervalo e ser aplaudida no regresso foi aqui, no Sporting".

Utilização no Sporting

“ (…) Sei que num momento vou estar no banco e noutro estarei na bancada. Isso é mesmo assim. Temos de ter consciência é de uma coisa: Estamos todos aqui para ajudar o Sporting a ser campeão”.

Posição preferida

“Prefiro jogar aberto nos corredores. O Jorge [Jesus] entende isso, que posso render mais aberto. No meio também jogo, mas sinto-me com menos espaço. Claro que com bom posicionamento consegue encontrar espaço. No Brasil jogava pelo meio porque lá há muito espaço para jogar, é completamente do que se passa cá”.

Um dos jogos mais difíceis na carreira foi contra…

“Na minha carreira, o jogo em que senti mais falta de espaço para jogar foi neste contra o Bayer Leverkusen. Defrontei Chelsea, Manchester United e não senti isso. O Bayer é muito eficiente para tirar espaço”.

Ficar no Sporting por muito tempo

“Acabei de chegar e desejo ficar por um bom tempo. Este clube deu-me muita confiança não só o presidente como os adeptos. Tenho que retribuir isso, com golos, ajudando a equipa e ficando por cá um bom tempo. Sempre gostei de Portugal e agora estando num clube tão grande como o Sporting, ainda mais. Não penso sair e espero que o presidente não me mande para uma qualquer Arábia Saudita da vida.