Eduardo Quaresma está a atravessar um grande momento de forma e, após dois anos de empréstimo a Tondela e Hoffenheim, voltou um jogador mais maduro que está a viver a época mais produtiva ao serviço do Sporting. Em 2023/24 já leva 23 jogos e acredita que a única coisa que mudou foi a mentalidade.
"A diferença não passa tanto pelo meu jogo. Sou o mesmo a jogar e tenho as mesmas qualidades e as mesmas características, ainda que tenha aperfeiçoado algumas coisas. Agora tenho é outra mentalidade e isso faz toda a diferença. Vou continuar a dar o meu máximo, sendo ou não convocado, jogando ou não, e por isso é que quando fui chamado para o jogo com o FC Porto correspondi. Agora, sinto que estou a atravessar um bom momento e só tenho de continuar a trabalhar como tenho feito para continuar a estar bem", começou por dizer o defesa central, ao jornal do Sporting.
Para Quaresma, a titularidade no jogo com o FC Porto foi o ponto de viragem pessoal na temporada, especialmente porque lhe deu confiança. "Reconheço que o jogo com o FC Porto pode ter sido um ponto de viragem porque as coisas começaram a correr bem para mim e a equipa continuou a vencer. Tenho sabido agarrar bem a oportunidade que o míster me deu. Obviamente que me sentia preparado para jogar e fazer um bom jogo e a verdade é que correu muito bem. Por acaso, lembro-me que estávamos em estágio na Academia e o Paulinho meteu-se comigo a dizer que eu ia jogar, mas claro que só soube antes do jogo porque o míster quis falar comigo e aí percebi logo", recorda.
Sendo um dos mais jovens da equipa, Eduardo Quaresma tem sabido aproveitar a experiência dos mais velhos para crescer e admite que há um jogador em especial que o ajuda muito. "Com o Seba aprendo tudo. O Seba é como um pai para mim, aprendo todos os dias com ele dentro e fora de campo. A ser melhor jogador e a ser mais focado e, como já devem ter reparado, em campo ele ajuda-me muito. Está sempre a falar comigo, a dizer-me para fazer isto ou aquilo e eu ganho muito com isso. Sei disso e, por isso, tento seguir o exemplo e aproveitar a experiência que ele tem e aquilo que ele me quer dar".
O defesa central, de 23 anos, foi um dos primeiros jogadores jovens a ser lançado por Ruben Amorim no ano do título leonino, mas não agarrou a oportunidade como Gonçalo Inácio ou Nuno Mendes. Ainda assim, guarda boas memórias dessa temporada.
"Guardo muitos bons momentos e sobretudo o ter sido campeão. Foi uma época inesquecível. Marcou-me muito e nunca me vou esquecer de 2020/21. Ainda hoje me recordo de várias coisas dessa temporada e falo muito com jogadores que já não estão cá, sobretudo com o Nuno Mendes ou com o Tiago Tomás porque crescemos juntos. Tínhamos um grupo muito bom e isso fez também a diferença", concluiu o jogador do Sporting.
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