Yannick Djaló pediu ao Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) para o ajudar a esclarecer o seu futuro profissional, num momento em que é apontado como possível reforço do Benfica.
«O Yannick encontra-se desempregado e sem receber salário. Faltam dois dias para fechar o mercado e é urgente ajudar o Yannick ultrapassar esta situação», disse Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, esta segunda-feira, na sede do organismo.
O dirigente criticou em conferência de imprensa a posição hoje assumida pelo Sporting, em que os leões defenderam através de um comunicado que iriam acautelar os seus direitos numa eventual mudança de Yannick para outro clube. «Os direitos enconómicos, que o Sporting reclama, são na totalidade do jogador. Que fique bem claro que não existem direitos económicos sem haver direitos federativos. O Sporting rescindiu com o Yannick», sublinhou Evangelista, sem deixar de frisar que também não há direito a qualquer compensação por direitos de formação, uma vez que Djaló tem já 25 anos.
Notícias publicadas esta segunda-feira dão conta que o atleta, de 25 anos, já teria assinado pelo Benfica, algo que Yannick desmente.
«Há várias possibilidades neste momento, três delas muito boas, vou ponderar. Não é só o Benfica», afirmou, sem deixar de relativizar uma eventual ida para a Luz: «Fiquei triste com o comunicado do Sporting, não o esperava. Penso que não haverá nenhuma guerra entre o Sporting e o Benfica. Não há razão para isso. Amanhã haverá mais novidades».
O jogador mostrou-se ainda preparado para voltar à competição: «Estou bem fisicamente, mas ainda não fiz exames médicos em nenhum clube».
O mercado de transferências encerra esta terça-feira, dia 31 de janeiro, sem que Yannick Djaló tenha até ao momento assumido de forma oficial a assinatura por qualquer clube.
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