O treinador do Vitória de Setúbal, Domingos Paciência, assumiu que o objetivo para a próxima temporada passa por conquistar um lugar entre os seis ou sete primeiros do campeonato nacional e que o regresso a Portugal se prendeu por razões "familiares".
Confirmado oficialmente como sucessor de José Couceiro no Bonfim, Domingos Paciência afirmou esta sexta-feira ao diário Record que o regresso a Portugal se deveu a razões pessoais, e que o projeto do Vitória de Setúbal o aliciou dadas as garantias apresentadas pela direção sadina.
"O que me fez voltar foram motivos de natureza pessoal. Queria estar mais perto da família", afirmou o técnico português.
"Reconheço que a vontade de querer sempre estar a trabalhar e no ativo pesou mais que uma análise detalhada de projetos que pensava que seriam bons e acabaram por não ser. Admito que as duas últimas decisões, ao aceitar comandar as equipas do Deportivo e do Kayserispor, não foram as melhores para mim. Num caso faltou o dinheiro e no outro perdemos jogadores importantes. Em ambas as situações havia problemas vindos de trás e um grande conjunto de limitações. Como diz o povo, o que nasce torto dificilmente se endireita", frisou Domingos Paciência.
"Queremos dar continuidade ao que de bom foi feito e melhorar. A última época constitui um estímulo para procurarmos fazer mais. Acredito num projeto de sucesso, dentro dos objetivos do clube, e que passarão pela conquista de um lugar entre os seis ou sete primeiros", acrescentando que no clube estão a aparecer "muitos talentos".
"Cabe-nos trabalhar para que a rentabilidade proporcionada por esses ativos seja cada vez maior", sentenciou o técnico.
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