O antigo candidato à presidência do Sporting lamentou hoje a morte do "amigo Rui Jordão", ex-avançado que esteve nove épocas em Alvalade, entre 1977 e 1986.
"Tenho muita pena. Sempre fui muito amigo do Rui Jordão, sempre mantive contacto com ele na altura em que era jogador e mais recentemente como dirigente também. Foi um jogador extraordinário, um jogador que hoje seria daqueles que não teria preço", admitiu Dias Ferreira, em declarações ao SAPO Desporto.
O advogado revelou ainda que Rui Jordão "era um homem muito simpático, bem disposto e um artista plástico, que é algo que muita gente não sabe. Sempre foi um homem muito engraçado, que se afastou um pouco do futebol e se calhar com alguma razão. Partiu relativamente cedo das nossas vidas e nossos olhares, mas fica sempre na nossa memória como um atleta que serviu de forma exemplar o Sporting, que foi um grande jogador, a chamada 'gazela'. Foi realmente um jogador extraordinário que serviu também o Benfica, a seleção nacional e outros clube como o Saragoça."
"Foi com muita tristeza que recebi esta notícia, isto é que são coisas irreparáveis, uma derrota em Alverca não se compara a esta tristeza. A morte de alguém que nós gostamos e admiramos é que custa, não tem retorno", lamentou Dias Ferreira.
O ex-futebolista internacional português estava internado no Hospital da Cascais, devido a problemas cardíacos.
Jordão, que jogou também no Benfica, Saragoça e Vitória de Setúbal, onde terminou a carreira, em 1988/89, foi melhor marcador do campeonato português nas épocas 1975/76 e 1979/80, tendo conquistado seis títulos de campeão nacional, três Taças de Portugal e uma Supertaça portuguesa.
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