O Sporting regressou hoje aos treinos na Academia de Alcochete, após um dia de folga, mantendo o plano de preparação para o recomeço da época de futebol, suspensa devido à pandemia de COVID-19.
Os ‘leões’ têm treinado desde segunda-feira em grupo, mas de forma setorizada, três dias depois de o governo ter autorizado, a partir de 30 de maio, o regresso do campeonato, que está ainda sujeito à aprovação da Direção-Geral da Saúde.
Nos primeiros dias da semana, o técnico Rúben Amorim insistiu no aspeto físico, com cargas intensas, razão pela qual o grupo descansou na quarta-feira, de modo a evitar lesões, e hoje regressou à academia.
Na sessão, de acordo com o clube, foram feitos vários exercícios com e sem bola e o guarda-redes Renan Ribeiro, que esta época tem sido vítima de algumas lesões, perdendo a titularidade para Luís Maximiano, fez “trabalho específico” no ginásio e, mais tarde, subiu também ao relvado.
De fora continua o avançado brasileiro Luiz Phellype, o único ausente, a recuperar de uma rotura no ligamento cruzado do joelho direito, sofrida em janeiro, na 18.ª jornada frente ao Marítimo, e que obrigou a cirurgia.
Na I Liga, o Sporting segue em quarto lugar, a 10 jornadas do final, com 42 pontos, a 18 do líder FC Porto (60 pontos), e ainda atrás de Benfica (59) e Sporting de Braga (46,) antigo clube de Rúben Amorim.
O Sporting tem como primeiro jogo, no eventual regresso da I Liga, suspensa desde a 24.ª jornada, uma visita ao Vitória de Guimarães, que é sexto classificado.
Portugal juntou-se a Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália entre os países que ensaiam o regresso dos campeonatos nacionais de futebol, ao contrário do ocorrido em França e nos Países Baixos, que cancelaram as competições.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.105 pessoas das 26.715 confirmadas como infetadas, e há 2.258 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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