O Sporting treinou hoje com “mais bola”, numa semana em que a equipa tem preparado o possível regresso à competição, depois de quase dois meses parada devido à pandemia da COVID-19.
Os ‘leões’ têm feito ao longo de semana o primeiro trabalho em grupo desde meados de março, mas de forma setorizada, quando o futebol português ‘lima arestas’ para um regresso da I Liga, sujeito a autorização sanitária.
Desde segunda-feira que o treinador Rúben Amorim tem trabalhado o aspeto físico da equipa, mas hoje, segundo o clube, a sessão em Alcochete já permitiu aos jogadores mais contacto com a bola.
Um aspeto ainda sem contacto físico entre atletas, com distâncias de seguranças, “em trabalho técnico e tático sem oposição”, indicou o Sporting.
Na sessão, o guarda-redes Renan Ribeiro, que recupera de lesão, fez fortalecimento muscular no ginásio, juntamente com o médio Tiago Ferreira, dos juniores, e o avançado Luiz Phellype manteve também o seu plano de recuperação.
O plantel leonino volta a treinar no sábado, numa sessão agendada para as 10:00.
Na I Liga, o Sporting segue em quarto lugar, a 10 jornadas do final, com 42 pontos, a 18 do líder FC Porto (60 pontos), e ainda atrás de Benfica (59) e Sporting de Braga (46), antigo clube de Rúben Amorim.
O Sporting tem como primeiro jogo, no eventual regresso da I Liga, suspensa desde a 24.ª jornada, uma visita ao Vitória de Guimarães, que é sexto classificado.
Portugal juntou-se a Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália entre os países que ensaiam o regresso dos campeonatos nacionais de futebol, ao contrário do ocorrido em França e nos Países Baixos, que cancelaram as competições.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.Em Portugal, morreram 1.114 pessoas das 27.268 confirmadas como infetadas, e há 2.422 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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