Bruno Paixão deixou a arbitragem de campo para passar a ser video-árbitr em exclusivo. O juiz da Associação de Futebol de Castelo Branco é, a par de Bruno Esteves, Vasco Santos e Luís Ferreira, os árbitros que desempenham em exclusivo o papel de VAR. Mas a sua atuação tem sido marcado por alguma polémica.
Na derradeira jornada, no empate 1-1 entre o SC Braga e o Rio Ave, deixou passar em claro uma grande penalidade de Bruno Viana sobre Galeno aos 90 minutos. O árbitro Tiago Martins estava perto da jogada e marcou pontapé de baliza mas as imagens na televisão mostram que o extremo vila-condense foi derrubado pelo central minhoto. Nesse caso, o VAR devia ter alertado o árbitro principal, algo que Bruno Paixão, que era o video-árbitro da partida, não fez. Esta situação desagradou ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, já que foi um lance que deu origem a muita polémica.
Esta terça-feira, o organismo aproveitou a paragem das competições profisionais de clubes para reunir-se com quatro árbitros que desempenham exclusivamente a função de videoarbitragem – Bruno Paixão, Bruno Esteves, Vasco Santos e Luís Ferreira - e analisar o que foi feito nas primeiras sete jornadas da I Liga (a primeira ronda da Taça da Liga não teve VAR).
O CA da FPF alertou aos quatro árbitros que os lances evidentes têm de ser devidamente sinalizados, por forma a evitar potenciais erros, como foi o caso referido durante o SC Braga-Rio Ave. A decisão final tem de pertencer sempre ao árbitro principal mas quando a falta na área é evidente, cabe ao VAR alertar o juiz principal.
Veja ou reveja o lance entre Galeno e Bruno Viana,... ignorado por Bruno Paixão
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