Diogo Faria, coautor do livro 'Polvo Encarnado'e colaborador do FC Porto, juntamente com Francisco J. Marques, esclareceu nas redes sociais o motivo da viagem a 18 de novembro do ano passado para Budapeste, onde Rui Pinto residia e foi detido.
"A 26 de maio de 2018, eu e a minha namorada marcámos voos para uma semana de férias em novembro, escolhida para coincidir com um período de paragem do campeonato. Optámos por ir à Áustria e à Hungria e comprámos voos para Budapeste. Quase quatro meses depois, a 16 de setembro, a CMTV deu eco ao que andava a ser veiculado em fóruns de adeptos do Benfica e noticiou que eu e Rui Pinto fomos colegas na Faculdade de Letras do Porto, referindo até uma suposta amizade, que nunca existiu. Perante isto, cheguei a ponderar não realizar a viagem a Budapeste, para não dar azo a falatório escusado. Mas fui, por motivos muito simples: não iria lá fazer nada de mal e/ou que tivesse de esconder, não se justificando a alteração de planos estritamente pessoais", escreveu na sua conta de Twitter.
"Não escondi esta viagem de ninguém: os meus familiares, amigos, colegas de trabalho e entidade empregadora sabem onde fui. E a justiça também, porque cumpri a obrigação de comunicar uma saída do país superior a seis dias, por ser arguido num processo. Durante os três dias em que estive em Budapeste não vi o Rui Pinto nem tive qualquer contacto com ele, mantendo-se exatamente tudo o que disse à CMTV a 16 de setembro: não o vejo, pelo menos, desde 2013, quando deixei de frequentar diariamente a faculdade", acrescentou.
A viagem de Diogo Faria ocorreu pouco depois de a revista 'Sábado' divulgar quem era o principal suspeito de ter acedido aos emails internos do Benfica, e num momento em que o Porto Canal já estava proibido de divulgar mensagens.
Entretanto, a CMTV revelou que o hotel onde o colaborador do FC Porto esteve hospedado em Budapeste ficava a poucos metros da casa de Rui Pinto.
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