A Naval 1.º de Maio foi hoje alvo de uma execução de penhora por incumprimento do pagamento de uma dívida de 50.000 euros ao seu ex-futebolista Gilmar, mas as partes acabaram por chegar a acordo.
A execução de penhora resultou de uma sentença judicial por acção do jogador brasileiro, que representou o clube da Liga portuguesa de futebol entre 2005 e 2010.
Apesar de tanto o agente de execução da penhora como o clube, através do seu responsável jurídico, Nuno Mateus, se terem escusado a revelar pormenores, Ana Abreu, representante do jogador, disse à agência Lusa que as partes haviam chegado a acordo, sem acrescentar mais pormenores da reunião mantida com os responsáveis navalistas.
O clube figueirense foi hoje surpreendido com a chegada do agente de execução da penhora, que se fez acompanhar de alguns elementos da PSP, bem como dos representantes do jogador, Ana Abreu e Vítor Sousa.
Depois da chegada do responsável jurídico da Naval, seguiu-se uma visita às instalações do clube, para que fossem aferidos quais os bens que poderiam vir a ser penhorados.
Após algumas horas de reunião, Ana Abreu disse que as partes haviam chegado a acordo, não havendo da sua parte mais declarações a fazer.
O agente de execução referiu igualmente que não lhe era permitido revelar pormenores sobre o assunto, enquanto o responsável jurídico do clube figueirense também declarou não ter qualquer comentário a fazer.
Gilmar Lobato da Rocha representou a Naval como futebolista profissional entre as temporadas de 2005/2006 a 2009/2010, mas não finalizou o seu contrato, já que foi dispensado no início da última temporada contratual.
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