A claque 'Força Azul 1982', do Vizela, não vai estar presente nas bancadas do estádio da Luz no jogo de sexta-feira com o Benfica, marcado para as 19h00.
Na sua página no Facebook, a referida claque aponta o dedo às águias, acusando o Benfica de apenas facultarem bilhetes para os jogos no seu estádio a adeptos da equipa visitante quem disponibilizem "dados pessoais como cartão de cidadão e nome completo".
"Vimos por este meio informar que a FORÇA AZUL 1982 não marcará presença no jogo Benfica Vs FC VIZELA a contar para a 5ª Jornada na próxima sexta-feira , dia 02/09/2022. Sem surpresa nossa e à imagem da época transacta no qual o mesmo sistema de venda de ingressos foi realizado , volta nesta época a acontecer a mesma coisa.
No estádio da luz , seja o setor ZCEAP, seja setor normal essa instituição só disponibiliza ingressos com essa mesma condição , facultar dados pessoais como cartão de cidadão e nome completo", começa por apontar a claque do Vizela.
"Estas regras vão contra os nossos ideais e valores que tanto prezamos e lutamos por um futebol mais puro e verdadeiro. Fomos dos poucos grupos que disse sempre não à legalização e um dos muitos que não aderiu e combateu desde a primeira hora o famoso e extinto cartão do adepto, que se encapota de uma outra forma menos conhecida , onde mudam nomes e mantém todas as condicionantes onde segrega adeptos nos estádios de futebol", acrescenta a FORÇA AZUL 1982.
"Pretendíamos estar presentes como sempre o fizemos e o faremos, mas em condições normais que não quebrem regras do grupo ,muito menos princípios e valores que jamais e por que razão for serão quebrados. A presença na Luz fica ao critério de qualquer adepto Vizelense apelando apenas para que no mínimo não utilizem cânticos nossos nem utilizem qualquer material alusivo ao grupo. Para os mais distraídos e os amantes da moda, o nosso boicote não é por não querermos ceder os dados, é sim por ceder dados a terceiros porque dentro de um estádio de futebol podemos sempre ser identificados com o nosso cartão de cidadão assim que as autoridades competentes achem que por razões óbvias o devem fazer", termina o comunicado.
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