Na nota divulgada no site da Presidência da República, Cavaco Silva, que em Dezembro do ano passado condecorou Artur Agostinho com a comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, por ocasião dos seus 90 anos, lembra a «presença afectuosa» de Artur Agostinho, um «comunicador de excepção».
Um homem que, escreve Cavaco Silva, «fez parte, ao longo de décadas, do quotidiano de gerações de Portugueses. Manteve sempre, ao longo da sua vida, mesmo em momentos adversos, a afabilidade de trato e o calor humano que lhe permitiram conquistar o apreço de todos quanto o conheceram. E foram muitos, vários milhões de Portugueses, os que o conheceram bem, através do cinema, da rádio e, sobretudo, da televisão».
Artur Agostinho, também conhecido com o 'homem dos sete ofícios", ficará na memória dos portugueses como uma «figura da vida nacional que despertou admiração e carinho no coração dos cidadãos comuns, porque era espontânea e natural a sua facilidade de comunicar com os outros», escreve o Presidente da República.
«Tinha um profundo sentido de amor à família, aos amigos e à vida, sendo essa a razão da longevidade do seu sucesso e da perenidade do seu exemplo como homem bom e digno», acrescenta Cavaco Silva
Aos 90 anos Artur Agostinho sai de cena e o seu desaparecimento, termina Cavaco Silva, «entristece o País, que afectuosamente retribui o afecto que Artur Agostinho lhe transmitia».
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