A coordenadora do Bloco de Esquerda criticou hoje António Costa por integrar a comissão de honra da recandidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica, defendendo que “não pode existir cumplicidade entre a política e os negócios”.
“Saber hoje que o primeiro-ministro acha normal fazer parte de uma comissão de honra de alguém que é dos maiores devedores do Novo Banco e que está implicado no problema do BES (Banco Espírito Santo) não fica bem”, afirmou Catarina Martins.
A líder bloquista, que falava esta tarde em Almada, no distrito de Setúbal, durante uma sessão de ‘rentrée’ do partido, admitiu que as paixões de futebol e outras são todas humanas e aceitáveis”, mas ressalvou que “ao primeiro-ministro aquilo que se pede é o dever de reserva”.
“Nada pode ser como antes e a cumplicidade entre a política e os negócios não pode ser aceite neste país”, vincou.
Segundo uma notícia de hoje do semanário Expresso, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, integram a comissão de honra da recandidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica.
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