Continua a decorrer no Tribunal do Juízo Central Cível do Porto o julgamento do processo, movido pelo Benfica ao FC Porto, da divulgação dos emails pelo Porto Canal.
Paulo Alves, a última testemunhada arrolada pelo Benfica a ser ouvida, disse na manhã desta quinta-feira, em depoimento, que a divulgação dos emails causou algum mal-estar, nomeadamente a divulgação na Internet dos contratos de Ferreyra e Castillo.
"Os contratos do Castillo e do Ferreyra terem sido tornados públicos criou algum mal-estar. O facto de dois jogadores chegarem e os seus contratos serem revelados pode ter criado alguma dificuldade na integração dos jogadores. E por ser público, pode ter contribuído para que não tivessem tido o rendimento desejado. Pode ter aumentado a pressão", disse o gestor financeiro.
O dirigente 'encarnado' frisou que, após a divulgação dos emails, foi necessário mudar alguns procedimentos e tomar medidas, como a contratação de mais pessoal.
"O custo da divulgação dos e-mails rondou os 784,5 mil euros, diretamente. Tivemos de contratar mais pessoal para suprir o reforço da carga horária, tivemos de fazer um reforço informático que custou 188 mil euros e contratámos pessoas para quatro departamentos", apontou.
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