Paulo Futre comentou o mais recente caso do futebol português e não tem dúvida de que o diferendo entre a direção do Sporting e o jogador Bruma e os seus representantes tem apenas um culpado: Godinho Lopes.
«Acho que tudo isto podia ter sido evitado, porque qualquer jogador da formação não pode passar a ser utilizado regularmente na equipa principal sem ter pelo menos mais dois ou três anos de contrato. O futebol português é uma montra e qualquer jogador que sobe à primeira equipa, com o passado e a tradição da Academia, está a ser observado por todo o mundo do futebol profissional. Quando eles começam a jogar na primeira equipa passam a estar na mira dos grandes clubes», diz Futre, que iliba Bruno de Carvalho pela responsabilidade deste caso.
«Sem dúvida que a culpa desta situação vem de trás, pois não foi o presidente Bruno de Carvalho nem o Inácio que fizeram o contrato atual. Eles apanharam o caso em andamento e estão a tentar ultrapassá-lo.»
Futre diz ainda que a posição do jogador é legítima, pois apenas deseja melhorar a sua carreira.
«Não se deve apontar o dedo ao jogador, um jovem que quer progredir na sua carreira. É assim o futebol profissional», conclui o antigo internacional português.
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