O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, disse hoje que deseja celebrar a conquista do sexto lugar da I Liga de futebol, o último que dá acesso às competições europeias, no próximo fim de semana.
"Vamos estar preparados para fazer a festa no último jogo. O ano que o Marítimo está a viver, acho que já é uma grande vitória, num lugar onde estamos há muito tempo, portanto não seria bonito morrer na praia e vamos trabalhar para que isso não aconteça", afirmou aos jornalistas, à margem da comemoração dos 40 anos da primeira subida 'verde rubra' ao principal escalão do futebol português.
A verdade é que o Marítimo esteve à beira de garantir essa preciosa posição no último domingo, mas Carlos Pereira lembrou os dois momentos que estragaram a festa nos Barreiros.
"O futebol é uma caixa de surpresas e, um ato menos refletido do Raúl, ditou o golo [do Estoril-Praia] e o destino estava traçado nesse momento, como parecia estar também traçado no jogo Desportivo de Chaves-Rio Ave, em que aconteceu um golo depois dos 90 minutos", lamentou.
Em relação ao empate caseiro frente ao Estoril-Praia, Carlos Pereira não acredita que a razão do resultado tenham sido as notícias que dão conta de uma possível saída do treinador Daniel Ramos e também de alguns jogadores.
"As equipas técnicas e os jogadores já estão muito habituados a isso. É claro que mexe um pouco, mas também podemos pensar que mexe pela positiva, porque significa que o seu valor está a ser reconhecido", referiu, justificando que, com a época a terminar, todos querem dar o melhor para poderem valorizar-se e até conseguir uma transferência.
No caso específico de Daniel Ramos, o dirigente recordou que há contrato com o técnico por mais duas temporadas e que, "no futebol, fala-se muito", apontando os rumores da saída como uma maneira de "desestabilizar" a equipa.
Carlos Pereira foi ainda questionado sobre a descida de divisão do rival Nacional, um assunto que não quis dar importância, dizendo que foi um "destino que estava traçado" e deixou um comentário.
"Estou muito focado no Marítimo, o que penso que eles deviam ter feito, pois perderam muito tempo a se preocupar com o Marítimo e pouco com a sua própria casa", respondeu.C
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