Em declarações à agência Lusa, Carlos Freitas disse que "a responsabilidade maior cabe ao Benfica" e apontou várias razões.
"Joga em casa, é um crónico candidato ao título e seguiu uma política de investimentos altamente agressiva, logo, é a ele que deve ser atribuída a maior fatia de responsabilidade", sublinhou.
Quanto à equipa "arsenalista", disse que "a confiança está em alta" e que lhe "cabe a tarefa de fazer jus a um trajecto brilhante na presente Liga, onde, até à data, a pior classificação que ocupou é a actual, ou seja, o segundo lugar".
O responsável pelo futebol do clube minhoto recusou qualquer pressão, considerando mesmo que o cenário de uma vitória e consequente regresso à liderança "só pode libertar ainda mais os jogadores e oferecer-lhes uma carga motivacional extra, nunca inibi-los".
"Os nossos jogadores já demonstraram no campo que não necessitam de recorrer a jogos virtuais para poder vencer qualquer antagonista", disse ainda, numa alusão implícita às críticas à arbitragem de Jorge Jesus, então treinador do Braga, no final do jogo no Estádio da Luz na época passada: "campeões só na Playstation".
A nomeação da equipa de arbitragem também mereceu a atenção de Carlos Freitas, que disse esperar que o árbitro "esteja à altura da excelência do encontro entre duas grandes equipas, que deixe o protagonismo para as individualidades dos dois conjuntos e não se torne na figura maior do jogo".
"Seria muito mau repetir-se o cenário do ano passado, em que o senhor Paulo Baptista protagonizou uma actuação verberada por toda a crítica especializada, dado o prejuízo que nos causou, pois, também aí, podíamos ultrapassar o nosso adversário e não nos deixaram", recordou.
Os responsáveis bracarenses estão "seguros que tal não se repetirá e que o Benfica-Sporting de Braga de sábado será decidido dentro das quatro linhas pela qualidade dos jogadores e dos treinadores e que o árbitro apenas fará parte desse grande espectáculo", concluiu Carlos Freitas.
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