“Uma das condições para abdicar dos meus direitos era a existência de um acordo prévio de rescisão com os outros os elementos da equipa técnica”, disse à Agência Lusa Carlos Azenha, assegurando que os dirigentes do Vitória de Setúbal ainda não cumpriram o compromisso assumido.
Carlos Azenha frisou que está pendente dos adjuntos: “Quando os outros elementos da equipa técnica tiverem chegado a acordo com o clube, eu assino o acordo de rescisão nos termos em que o mesmo foi combinado”.
O presidente do Vitória de Setúbal, Fernando Oliveira, disse segunda-feira à Lusa que já tinha um acordo de rescisão com o treinador Carlos Azenha, salientando que “faltava apenas assinar” o documento.
Fernando Oliveira não referiu, no entanto, que o técnico tinha condicionado a assinatura do documento a um acordo de rescisão com todos os elementos que integravam a equipa técnica.
Certo é que alguns elementos da equipa técnica de Carlos Azenha, como Cláudio Braga, treinador adjunto, e Cândido Rego, treinador de guarda-redes, compareceram hoje no Bonfim para dar o treino das 17:00, atendendo a que ainda se consideram trabalhadores do Vitória de Setúbal.
“Não tenho nenhuma carta, nenhum documento de rescisão do contrato, por isso estou aqui para treinar. Se não me deixam treinar, o problema já não é meu”, disse à Agência Lusa Cândido Rego.
Enquanto não é anunciado o nome do substituto de Carlos Azenha, os treinos do Vitória de Setúbal estão a ser assegurados pelo antigo jogador sadino Quim, que poderá também orientar a equipa no jogo com a Naval 1.º de Maio, na Figueira da Foz, da quinta jornada da Liga de futebol.
A Agência Lusa tentou ouvir o presidente do Vitória de Setúbal, Fernando Oliveira, mas não foi possível estabelecer contacto em tempo oportuno.
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