Despedido ao fim de 4 jornadas e depois de ter sido goleado no Estádio da Luz por 8-1 e perder em casa com o Leiria por 4-0, Carlos Azenha revelou ao SAPO Desporto que a sua passagem por Setúbal, a época passada, tem contornos que um dia revelará em pormenor.
Por agora, já a treinar o Portimonense, deixa criticas implícitas aos dirigentes do Vitória de Setúbal.
«Quando avaliamos os resultados, temos de avaliar o porquê dos resultados. O Vitória de Setúbal foi ao Estádio da Luz com três semanas de preparação, sem defesas centrais – que é uma coisa para contar um dia mais tarde – com jogadores que nunca tinham jogado na I Liga, que era o que era possível e as condições financeiras permitiam e que depois se disse que não era assim. Mas um dia há-de ser contada a verdade. O que a mim me preocupava era se fossemos jogadores a dizer mal de mim.»
Carlos Azenha concorda que em Portugal não é dado tempo para trabalhos a longo prazo e que assim é difícil construir projectos duradouros.
«Não se pode pedir às pessoas para passar do 8 aos 80. Há que pensar no que tem de ser feito, como pode ser feito e com as pessoas indicadas para o fazer. Não se pode ser a pessoa certa num dia e no dia a seguir já não ser», termina.
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