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Treinador do Benfica abordou a sua relação com o avançado paraguaio Cardozo.
No final da época 2012/13, Jorge Jesus e Cardozo desentenderam-se no Jamor, depois de terem perdido a final da Taça de Portugal para o Vitória de Guimarães. O treinador do Benfica confessou que "não seria por esse episódio que alguma vez iria prejudicar" o avançado.
"Essa final de 2012/13 tinha dois casos. A minha subida à tribuna e o que aconteceu à tribuna. Estes dois momentos tiveram sempre na minha cabeça. Não se pode fazer nada e temos de ouvir o que os adeptos quiseram chamar-me. Cardozo percebeu sempre que era jogador e eu continuava a ser o treinador dele. Não era por aquele episódio que alguma vez o ia prejudicar. A prioridade é sempre a equipa e foi isso que fizemos durante o ano, como pessoas educadas e civilizadas", disse o treinador dos encarnados durante a entrevista à Benfica TV.
Nos últimos cinco anos no comando técnico do Benfica, Jorge Jesus reconhece que, por vezes, não atuou da melhor forma, lembrando o confronto com a polícia no Estádio D. Afonso Henriques até o incidente com o então treinador do Tottenham, num jogo da Liga Europa.
"Tentamos melhorar sempre que fazemos algo incorreto. Em relação ao adepto, sei que não posso retirar autoridade à polícia. Aquilo que eu vi foi um ser humano, um adepto que me pediu socorro. Vou tentar socorrer sempre o ser humano porque não há nada mais importante. Se algum dia acontecer o mesmo que em Guimarães. Vou atuar da mesma forma. Quanto a Sherwood, ele falou-me com arrogância. Ele olhou-se de cima para baixo, com grande autoridade. Quando tive a possibilidade de lhe dizer que aqui está um treinador melhor que tu. Eu fiquei a apreciar Sherwood pela resposta que me deu ao ouvido em inglês".
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