Bruno Carvalho, candidato à presidência do Sporting, disse este sábado que quem tenha sido pressionado a candidatar-se às eleições só «por um milagre» poderia operar uma mudança no clube.
«Eu acho que um candidato que foi pressionado, que diz 48 horas antes que está a ser pressionado, só por um milagre é que poderia operar uma mudança», disse hoje à agência Lusa Bruno Carvalho, que enfrenta José Couceiro e Carlos Severino nas eleições de 23 de março.
Em declarações em Coimbra, à margem do jogo Académica-Sporting, da I Liga de futebol profissional, Bruno Carvalho nunca referiu José Couceiro como alvo das críticas, mas alegou que quem se candidata precisa de ter um programa «ter pessoas, ter projetos, ter ideias, conhecer, ter um passado de defesa» do Sporting.
«Um passado ativo. E isso eu tenho demonstrado aos sportinguistas que estou sempre do seu lado e não apenas em momentos eleitorais», sustentou.
O candidato a presidente - que este sábado se encontrou com sócios e simpatizantes do clube da região de Coimbra - evocou o ex-presidente João Rocha, recentemente falecido, frisando que tem «honra» em ser candidato «por convicção».
«Tenho a honra por convicção, não por pressão, é isso que eu critico nas pessoas. Uns vêm por convicção, por saberem que têm uma equipa e um perfil adequado para, com essa equipa, cumprirem um projeto, e outros, como foi expresso na comunicação social foram pressionados a [candidatarem-se]», sustentou.
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