Na antevisão ao encontro com o Boavista da próxima sexta-feira, Bruno Lage respondeu a uma questão sobre a pouca utilização de Fejsa, para explicar a forma como escolhe os onzes, sempre com a necessidade de olhar para as dinâmicas entre jogadores.
"Tentamos trazer dinâmica entre todos os jogadores, para que a bola entre de jogador a jogador com alegria. O Fejsa tem outros atributos. Sem o Florentino e sem Gabriel entre a 4.ª e a 5.ª jornada e tendo a oportunidade de lançar Adel [Taarabt] para ter qualidade na construção, sentimos que tínhamos que ter um homem mais forte, que lhe protegesse as costas. Não é olhar só para um jogador, mas para os pares e para as dinâmicas que vamos tendo ao longo do tempo e em funçao do momento", disse.
Sobre a necessidade de ir ao mercado em janeiro, o treinador considera que antes de pensar no mercado há que olhar para o plantel, sendo que a Taça da Liga é uma boa oportunidade para dar oportunidades.
"Temos 26 jogadores de campo, mais três guarda-redes e sentimos que temos que contar com todos. A Taça da Liga serve para isso. (...) O nosso objetivo é criar um plantel curto, competitivo, que nos dê oportunidade para ser fortes em todas as competições", considerou.
Por fim, Bruno Lage afirmou que não 'queima' nenhum jogador, mas que é necessário provarem o seu valor, relembrando o caso de Taarabt.
"Os jogadores estarão motivados para disputar o lugar e provar que estão lá. Nós não atiramos ninguém para a fogueira, demos oportunidade a toda a gente que tem trabalhado connosco para jogar. Querem oportunidade mais difícil que a dada ao Taarabt, em que estamos empatados em casa com o Tondela e ele tem 20 minutos para provar que, depois de dois ou três anos desperdiçados, agora conta? Tive 20 anos a preparar-me para a oportunidade e quando chegou fiz tudo para a agarrar. Aconteceu o mesmo com os jogadores que jogaram com o Sporting da Covilhã" , concluiu.
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