Bruno de Carvalho garantiu esta sexta-feira que ainda é o presidente da SAD e do Sporting e frisou que não reconhece a atual Comissão de Gestão liderada por Sousa Cintra. O presidente destituído em Assembleia Geral Extraordinária afirmou ainda ser reconhecido pela justiça como legítimo presidente do Sporting desde o passado dia 1 de agosto.
"O Sporting nada pode fazer a não ser receber-nos de volta como presidente do Sporting e da SAD. Desde 1 de agosto que eles sabem que o presidente do Sporting se chama Bruno de Carvalho e então inventaram a suspensão, este Conselho não tem poderes disciplinares. Apresentámos-nos aqui para retomar as nossas funções, faremos o que a lei colocou ao nosso alcance. As gentes de Marta Soares ainda não têm a ata da Assembleia feita, quase dois meses depois, e a certificação notorial da votação só foi feita vários dias depois da mesma, apesar de estar um notário presente, não lhe entregaram nada. Eles sabem que as eleições seriam impugnadas, mas queriam a crise para pôr e dispôr do destino do Sporting. É preciso defender a regularidade do ato, vamos continuar a evitar que se instale este projeto que está em curso no Sporting", afirmou Bruno de Carvalho à saída do edifício da SAD do Sporting.
O ex-líder do Sporting revelou, ainda, que foi recebido pelo "departamento jurídico do Sporting", e não pela Comissão de Gestão, que terá recusado dar-lhe razão. Bruno de Carvalho considera que esta situação é "uma forma clara de resistência ao despacho judicial. Todo o efeito da AG de dia 23 foi suspenso, pelo que sou o presidente do clube e da SAD. O resultado da Assembleia Geral é uma mentira pegada".
"Tentaram que nós não conseguíssemos tomar posse, mas depois do que vi não duvido que está muito próximo de acontecer. Foram cinco anos maravilhosos e queremos continuar o nosso trabalho. Está para muito breve o nosso regresso a casa e a um sítio que é nosso por direito, assim os sócios o quiseram. A recusa foi uma decisão da Comissão de Gestão, agora vamos dar conhecimento ao Tribunal das pessoas que não quiseram tomar uma decisão judicial. Essa mesma decisão já está registada na conservatória do Registo Comercial. Eles só nos fizeram esperar para fazer um volte face naquilo que estavam a ser as notícias", frisou Bruno de Carvalho.
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