Bruno de Carvalho não vai apresentar a demissão do cargo de presidente do Sporting. O jornal 'A Bola' cita esta quarta-feira fontes próximas do dirigente leonino que garantem que Bruno de Carvalho considera ter as condições necessárias para continuar na presidência do clube.
A mesma publicação desportiva escreve que o líder 'leonino' está a preparar um conjunto de medidas para terminar com a crise que se seguiu após o encontro com o Atlético de Madrid e a publicação de Bruno de Carvalho na rede social Facebook.
E o fecho da conta nesta rede social foi mesmo a primeira medida tomada pelo presidente do Sporting. Bruno de Carvalho ficou sem o seu principal canal de comunicação com o adeptos, mas deixou de estar mais exposto, como lhe tinha sido pedido pelos seus apoiantes nos últimos dias.
O afastamento temporário do cargo também está em cima da mesa. O presidente do Sporting que foi pai da terceira filha na segunda-feira admite, adianta o jornal 'A Bola', que o nascimento de Leonor lhe provocou uma situação de 'stress' acima do normal. Bruno de Carvalho deverá aproveitar a licença de paternidade para descansar e estar junto da família onde pode recuperar para regressar em condições de enfrentar os desafios que tem no Sporting.
O presidente do Sporting está disposto também a ter uma reunião com os jogadores do plantel principal e a equipa técnica para colocar um ponto final nas divergências, em nome dos superiores interesses do Sporting.
O diário desportivo adianta ainda que o agendamento de uma Assembleia-Geral para ouvir os sócios e depois marcar eleições, tal como tinha sido admitido por Jaime Marta Soares, está mais afastado, uma vez que esta situação iria por em causa a estabilidade financeira do clube leonino, tal como foi avançado esta segunda-feira num comunicado enviado pela administração leonina à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Caso Bruno de Carvalho se afaste temporariamente da presidência, o diário desportivo já referido escreve que o administrador Carlos Vieira pode ser a solução para ocupar o cargo, sendo uma espécie de presidente interino. Esta solução permitiria que os 'leões' continuassem a praticar o 'brunismo', ainda que sem Bruno de Carvalho.
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