As eleições de hoje para a presidência do Benfica bateram já o recorde histórico das mais votadas de sempre, com 24.589 votantes até às 18:21 e quando as urnas encerram apenas as 22:00.
A pouco menos de quatro horas do fecho, a votação superou o anterior maior registo, alcançado em 2012, com 22.676 eleitores, quando o atual presidente, Luís Filipe Vieira, derrotou o juiz Rui Rangel, com uma preferência de 83,02 por cento dos votos.
A terceira maior votação no clube aconteceu em 2000, num período crítico financeira e desportivamente, quando compareceram nas urnas 21.854 votantes, numa eleição em que Manuel Vilarinho bateu João Vale e Azevedo.
Com uma média superior a 2.400 votantes por hora, é possível que as eleições de hoje no clube da Luz superem largamente os 30.000 votantes.
Desta vez, para o quadriénio 2020/2024, concorrem à liderança do clube, Luís Filipe Vieira (lista A), o gestor João Noronha Lopes (lista B) e o advogado e antigo ministro Rui Gomes da Silva (lista D).
Na história do clube é apenas a sétima vez que se apresentam três listas, e apenas não existe o recorde de quatro porque a candidatura da lista C, encabeçada por Luís Miguel David, e proposta por Bruno Costa Carvalho, se retirou.
Em sufrágios anteriores houve três candidatos apenas em 1966 (Ferreira Queimado, Caeiro Carrasco e António Catarino Duarte), em 1969 (Borges Coutinho, Fernando Martins e Romão Martins), em 1987 (João Santos, Fernando Martins e Cavaleiro Madeira), em 1992 (Jorge Brito, Alexandre Alves e Carlos Lopes), em 1997 (Vale e Azevedo, Luís Tadeu e Abílio Rodrigues) e em 2003 (Luís Filipe Vieira, Jaime Antunes e Guerra Madaleno).
Ao longo do dia têm sido muitos os associados a marcarem presença no Estádio da Luz, onde decorre a votação no Pavilhão nº 2, com tempos de espera entre duas a três horas, mas também em 24 casas do clube pelo país.
O sufrágio de hoje - que manterá Luís Filipe Vieira como 33.º presidente ou elegerá um 34.º, entre João Noronha Lopes e Rui Gomes da Silva - é feito por voto eletrónico e foi antecipado em dois dias, devido à proibição de circulação de pessoas entre concelhos, como medida de combate à pandemia de covid-19.
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