Um golo de Di Maria e outro de Marcos Leonardo bastaram para o Benfica bater o Boavista na Luz esta noite, em jogo da 18.ª jornada da Primeira Liga. Apesar da exibição um pouco cinzenta, os encarnados levam os três pontos e mantém perseguição ao líder Sporting.
Os campeões nacionais entram na segunda volta a vencer, somando agora 45 pontos, menos um que o líder Sporting. O Boavista mantém os 20 pontos com que entrou para esta ronda.
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Frente a única equipa que bateu o Benfica neste campeonato, Roger Schmidt não pode contar com a intensidade de João Neves. O médio falhou o onze por problemas físicos e entrou Florentino no seu posto.
Do lado do Boavista, o técnico Ricardo Paiva não pode contar com Chidozie e Bruno Onyemaechi, ambos na CAN2023, e ainda com o lesionado Pedro Malheiro. Sem laterais direitos, Salvador Agra foi a escolha para a posição.
Tal como aconteceu na ronda anterior em casa, com o Rio Ave, o Benfica fez um primeiro tempo longe dos seus pergaminhos. Apático, lento, os campeões nacionais pouco criaram nos primeiros 45 minutos.
Os primeiros lances de algum perigo surgiram em lances de bola parada. Aos 12 minutos o Benfica criou a primeira oportunidade de golo. Morato fez um centro tenso, Arthur Cabral e João Mário falharam o desvio, Rafa chegou tarde e atirou para fora.
Novo lance de perigo aos 24 minutos. Kokcu meteu a bola no segundo poste, Otamendi amorteceu para o coração da área onde apareceu Morato, sozinho, a rematar para fora, para desespero dos colegas e dos milhares de adeptos presentes na Luz.
Se o Benfica tinha criado pouco, o Boavista não tinha nada a nível ofensivo. A equipa axadrezada foi tendo bola ao longo mas estava mais preocupada em não perde-la que tentar atacar a baliza de Trubin. O ucraniano foi um espetador na fria noite da Luz.
Di Maria resolve
O segundo tempo trouxe um Benfica um pouco mais rápido nos processos, determinado a resolver cedo a contenda. Di Maria fez explodir a Luz aos 47 minutos, num desvio na pequena área após o remate de Rafa ser bloqueado. Mas o VAR descobriu uma mão de João Mário no início da jogada, chamou o árbitro que, após revisão, anulou o golo.
Aos 54 minutos, um buraco enorme na defensiva benfiquista permitiu Tiago Morais lançar Bozenik, o esloveno apareceu isolado, rematou, mas Trubin defendeu. A bola ia devagar para a baliza, até que Morato limpou.
O Boavista não aproveitou a oportunidade, o Benfica não perdoou. Centro-remate de Di Maria a partir da direita, Arthur Cabral não tocou na bola e esta entrou na baliza de João Gonçalves, aos 61 minutos. Segunda explosão de alegria na Luz, agora a contar mesmo.
Com o crescimento do Boavista, Roger Schmidt sentiu necessidade de dar um ar diferente à sua equipa e retirou Florentino Luís e Arthur Cabral e lançou Tomás Araújo e Marcos Leonardo. Aursnes passou para o meio, Tomás Araújo entrou para lateral direito.
Do lado axadrezado, havia agora mais vontade em atacar a defensiva benfiquista, mas faltava critério na decisão. Em duas ocasiões de contra-ataque em igualdade numérica, Bozenik primeiro e Salvador Agra depois, preferiram rematar em vez de passar, para desespero dos colegas.
Respondeu o Benfica num remate de Kokcu de fora da área que João Gonçalves defendeu com dificuldades e para um remate de Di Maria, em arco, a tentar imitar o primeiro, mas desta vez sem sucesso.
Depois de João Gonçalves ter negado o golo aos campeões nacionais em duas ocasiões, o Benfica terminou com as aspirações axadrezadas, em contra-ataque, aos 90+4, por Marcos Leonardo. Passe para Di Maria, que esperou o momento certo para meter no reforço brasileiro confirmar à boca da baliza.
O Benfica entra a ganhar na segunda volta, e chega aos 45 pontos, menos um que o líder Sporting. O Boavista mantém os 20 pontos com que entrou para esta jornada.
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