Um golo, e que golo, de Gaitán (7') valeu ao Benfica a vitória e a conquista dos três pontos diante do Belenenses. A equipa do Restelo pode queixar-se da equipa de arbitragem que anulou mal um golo a Tiago Caeiro na segunda parte.
O futebol também é arte, e o Benfica tem em Gaitán um verdadeiro artista. Se no jogo contra o PAOK, a sua inspiração tinha resultado num momento sublime, daqueles para mais tarde recordar, este domingo, o argentino voltou a mostrar que a sua inspiração não foi fruto do acaso, e repetiu.
Hoje, voltou a encantar as bancadas, e os amantes do futebol com mais uma obra prima, daquelas que merece ser vista vezes sem conta. Pode ver, rever que não se vai cansar. É o conselho que lhe deixo.
Ficam apenas a faltar palavras para descrever a arrancada de Nico, os adversários que deixou para trás, e o chapéu que aplicou ao guarda-redes Matt Jones. Depois abrilhantou a exibição com passes a rasgar para os colegas, arrancadas paradas apenas pelos adversários em falta. Em suma, foi dono e senhor do jogo.
O encontro teve mais oportunidades, mais incidências, mas foi chato e perde importância perante este lance que marcou de forma indelével o resultado, e resume a vitória do Benfica.
O Belenenses foi algo “macio” perante este Benfica. Faltou-lhe a tal arte, em certos momentos, para poder ser uma equipa mais perigosa. Agora, pode queixar-se, e bem alto, do golo que foi anulado a Tiago Caeiro aos 71 minutos. O avançado não estava, de todo, em posição irregular na altura do passe que lhe foi feito, e que depois lhe permitiu fazer o remate para o fundo da baliza de Oblak.
Pouco depois, o Belenenses via-se a jogador com apenas dez elementos. O árbitro Jorge Ferreira mostrou dois cartões amarelos no mesmo minuto a Freddy, jogador que havia entrado no início da segunda parte.
Os encarnados fizeram o que era pedido: arrecadaram os três pontos. Dominaram, marcaram um golo, mas tudo em serviços mínimos, e seguem líderes (52 pontos) com cinco pontos de vantagem sobre o Sporting.
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