O Benfica já reagiu ao arquivamento do inquérito que envolvia o clube e o Ministro das Finanças, Mário Centeno. Em comunicado no seu site oficial, o Benfica "regista com natural satisfação" o arquivamento do caso, que não passou de uma "absurda suspeita de crime de obtenção de vantagem indevida"
Eis o comunicado do Benfica
"O Sport Lisboa e Benfica regista com natural satisfação o arquivamento por parte do Ministério Público do inquérito que envolvia o Senhor Ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Sport Lisboa e Benfica.
Em causa estava a absurda suspeita de crime de obtenção de vantagem indevida como contrapartida pela concessão de uma isenção de IMI ao filho do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira.
Realce-se que ficou provado a adequação social e política dessa isenção dentro do que está determinado pela lei.
O Sport Lisboa e Benfica reitera a sua indignação pelas constantes suspeitas públicas levantadas tendo por base meras especulações sem qualquer fundamento de facto ou de direito.
Lisboa, 1 de fevereiro de 2018"
O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito que envolvia o ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre alegados benefícios em troca de bilhetes para um jogo de futebol do Benfica, revela hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Numa nota divulgada na sua página da internet, a PGDL justifica que o MP determinou o arquivamento do inquérito por inexistência de crime.
A PGDL explica que “o MP no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa ordenou a instauração de processo-crime na sequência da publicação nos órgãos de comunicação social de notícias sobre a solicitação de bilhetes para assistência a jogo de futebol no dia 1.04.2017 em tribuna presidencial”.
Aquela estrutura do MP refere que, "segundo tais notícias, no mesmo período temporal, veio a ser concedida uma isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a um familiar do presidente do clube que tinha oferecido os bilhetes ao ministro das Finanças".
Na última sexta-feira, magistrados do Ministério Público realizaram buscas no Ministério das Finanças para recolha documental.
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