Domingos Soares de Oliveira foi o administrador mais bem remunerado na SAD do Benfica na temporada passada.
De acordo com o Relatório e Contas dos campeões nacionais relativo a 2022/23, enviado na noite de quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Soares de Oliveira, o co-CEO da SAD, teve um vencimento no ano fiscal 2022/2023 de 580 mil euros, com uma componente variável de 230 mil euros, o que correspondente a 40 por cento do que recebeu.
A seguir a Sores de Oliveira, aparece Lourenço Pereira Coelho. O administrador executivo também responsável pelo pelouro do futebol, auferiu 402 mil euros, sendo 242 mil euros fixos e 160 mil euros variáveis. Já Maria Gabriela Pestana e Maria do Rosário Correia receberam 51 mil euros e Maria Rita Nunes auferiu 30 mil.
Ainda de acordo com o Relatório e Contas de 2022/23, a SAD do Benfica pagou 11,2 milhões de euros em comissões a agentes de jogadores, depois de na época 2021/22 ter gasto 9,99 milhões de euros. Um aumento de 12,3 por cento em relação ao ano anterior.
No Relatório e Contas é detalhado ainda que o clube encarnado pagou mais em prémios aos jogadores - de 13,2 ME para 16,1 ME - muito por culpa da conquista do título de campeão nacional e da boa campanha na Liga dos Campeões.
Na época 2022/23 a Benfica SAD obteve um resultado líquido de 4,2 milhões de euros, após dois exercícios em terreno negativo, com o aumento dos rendimentos operacionais e do resultado com transações de atletas.
Os rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) atingiram os 195,8 milhões de euros, o que equivale um crescimento de 15,6% face ao período homólogo, correspondendo ao valor mais elevado de sempre alcançado pela Benfica SAD, que já tinha sido alcançado no exercício transato.
Já o resultado com transações de direitos de atletas superou os 63,7 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 53,2% face ao valor de 41,6 milhões de euros alcançado no período homólogo.
Os rendimentos operacionais (incluindo transações de direitos de atletas) atingiram os 284,7 milhões de euros, representando um aumento de 21,9% face ao valor de 233,5 milhões de euros alcançado, no período homólogo, ao passo que os gastos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) corresponderam a 245,8 milhões de euros, mais 1,3%.
O ativo ascendeu a um valor de 557,8 milhões de euros, o que significa um aumento de 24,1 milhões de euros face ao final do período homólogo, correspondendo ao oitavo exercício consecutivo em que o valor do ativo cresce, enquanto o passivo está fixado nos 444,6 milhões de euros, um aumento de 19,9 milhões de euros face a 30 de junho de 2022.
Já o capital próprio corresponde a 113,2 milhões de euros, um aumento homólogo de 3,9%, e aproximando-se do valor do capital social da Sociedade (115 milhões de euros).
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