O Benfica enviou, esta quarta-feira, o Relatório e Contas, relativo a época 2019/2020, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No documento, a SAD encarnada faz o balanço financeiro da temporada que agora terminou, com os lucros a crescerem quase 50 por, para 42 milhões de euros, neste que é o sétimo ano consecutivo com resultados positivos.

Numa das rubricas, o Benfica explica que os custos com o pessoal atingiram os 85,66 milhões de euros, uma pequena descida face aos 88,253 milhões da época 2018/19. O rácio entre os gastos com o pessoal e as receitas operacionais da SAD foi de 69 por cento em 2019/2020, muito perto do limite de 70 por cento imposto pela UEFA no âmbito do Fair-play Financeiro. Na época anterior esse rácio tinha-se fixado nos 60 por cento.

A SAD do Benfica justifica este aumento do rácio com os impactos da pandemia de COVID-19 na sociedade, uma vez que até houve uma diminuição de 1,3 por cento nos custos com o pessoal.

"[...] Neste exercício verificou-se um aumento da percentagem deste rácio face ao que tem sido habitual nas últimas épocas. Contudo o rácio continua a ser inferior ao limite máximo recomendado pela UEFA (70 por cento), o que significa que a Sociedade cumpre os níveis de eficiência sugeridos no âmbito do Fair Play Financeiro", pode ler-se no comunicado enviado à CMVM.

Ainda no que aos gastos com o pessoal dizem respeito, o Benfica explica que as remunerações fixas passaram dos 56 para os 63 milhões de euros mas que houve uma queda nas remunerações variáveis, que passaram dos e 16,7 ME para 7,2 ME. Isto se explica pelo facto de o Benfica não ter atingido os obetivos desportivos propostos tanto em Portugal como lá fora. Nas remunerações variáveis inclui-se, por exemplo, os prémios por desempenhos individuais e ainda os prémios por cumprimento de objetivos coletivos.

Quanto ao resultado operacional, houve uma melhoria de 65,5%, para 54 milhões de euros, segundo os números disponibilizados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As receitas da Benfica SAD ascenderam a 294,4 milhões de euros, um novo máximo, correspondente a um aumento de 20,5% face ao exercício anterior.

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