Depois de a CMTV ter noticiado que Rui Costa assinou documentos que foram apreendidos no âmbito do processo 'Cartão Vermelho', após uma página da rede social Twitter ter divulgado letras bancárias relativas à transferência de Francisco Vera, por quase 3 milhões de euros, para o Benfica, assinados por Rui Costa e por Domingos Soares de Oliveira, o clube da Luz veio em comunicado garantir que a transferência do referido jogador "seguiu os trâmites normais de uma SAD, com o contrato de transferência e pagamento das respetivas Letras bancárias assinadas por dois administradores da SAD".
Francisco Vera, avançado paraguaio, passou pelo Benfica entre 2015 e 2016, tendo marcado um golo em 17 jogos pela equipa B das águias (chegando a ser convocado para um jogo da equipa principal sem, contudo, sair do banco). Chegou aos encarnados proveniente do Rubio Ñú e foi também para esse clube do seu país natal que voltou após sair do Benfica. Pelo meio esteve emprestado pelo clube da Luz aos uruguaios do Fénix.
Leia o comunicado do Benfica na íntegra
1- O Sport Lisboa e Benfica esclarece, sobre a informação propalada pela CMTV esta noite, que a transferência do jogador Francisco Vera seguiu os trâmites normais de uma SAD, com o contrato de transferência e pagamento das respetivas Letras bancárias assinadas por dois administradores da SAD.
2- O pagamento da transferência deste jogador, através de garantias via a emissão de uma Letra bancária, foi feita exclusivamente ao clube paraguaio, de onde o jogador era oriundo.
3- O destino subsequente dessa garantia bancária apenas pode ser explicado pelo clube que a recebeu, sendo os atuais responsáveis do Sport Lisboa e Benfica, nomeadamente o seu Presidente Rui Costa, alheios a essa decisão e desconhecendo o seu futuro paradeiro.
4- O Sport Lisboa e Benfica jamais recusou explicar ou clarificar o que quer que seja, tendo sempre colaborado com as autoridades no apuramento de todas as questões que se justifiquem. E assim continuará a ser.
5- O Sport Lisboa e Benfica sublinha que nem a SAD nem os seus atuais dirigentes são arguidos no processo Cartão Vermelho.
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