O Benfica deu uma conferência de imprensa na Web Summit, mas só os jornalistas estrangeiros tiveram direitos a perguntas. O segundo dia da feira tecnológica que decorre em Lisboa ficou marcado por várias intervenções de muitas personalidades ligadas ao Desporto.
Do Benfica, destaque para Domingos Soares de Oliveira, vice-presidente do clube que explicou a visão do emblema encarnado no atual mercado de futebol e a estratégia para o futuro, num painel com David Griffin, dirigente da NBA, sobre o tema ´Legacy vs money: How can clubs compete?`.
Pouco tempo depois foi a vez dos guarda-redes Svilar e Júlio César, juntamente com o vice-presidente do Benfica explicarem a estratégia do Benfica na ciência desportiva, com a criação da Benfica Lab.
No final foi marcado uma conferência de imprensa, mas, depois de uma pergunta de um órgão de informação português, o responsável de comunicação do Benfica só aceitou perguntas dos media estrangeiros.
E com isso não foi possível perguntar, por exemplo, de que forma o Benfica lutar para ganhar a Liga dos Campeões nos próximos anos, como prometeu Domingos Soares de Oliveira, numa entrevista recente ao jornal Record. A estratégia a adotar, a previsão de crescimento do clube e outras questões ficaram por responder, numa altura em o fosso entre os clubes mais ricos e os demais na Europa não para de crescer.
Na única pergunta que respondeu ao um órgão nacional, o vice-presidente dos ´encarnados` falou do futuro dos mercados considerados prioritários para o Benfica para aumentar as receitas: China, Estados Unidos, Reino Unido e Índia.
"Investir no estrangeiro não foi apenas pela marca. Temos algo único, que é a nossa história. Estive na China algumas vezes e é mais difícil. Definimos quatro mercados: China, Estados Unidos, Reino Unido e Índia. É onde queremos gerar receita adicional. Eles tem parceiros em cada um dos países que querem explorar a marca Benfica. Para ser honesto, queremos gerar mais dinheiro pois em Portugal é difícil já que as empresas são mais pequenas. O nosso departamento de formação está a trabalhar muito bem - estivemos duas vezes na Liga Jovem da UEFA nos últimos quatro anos - e é isso que estamos a exportar. Temos visitado a China e o próximo passo serão os Estados Unidos", disse o administrador financeiro da SAD ´encarnada`.
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