A direção do Benfica tem já traçados os planos para o futuro a curto e médio prazo, perante as dificuldades financeiras que se adivinham quando ultrapassada a suspensão das competições em virtude da pandemia COVID-19. E esses planos passam por cortes nos gastos com pessoal poderão chegar aos 25 por cento só no que diz respeito à SAD.
De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal 'Record', estas reduções dizem respeito não apenas aos salários dos futebolistas, mas também de administradores. A compensação destas reduções poderá vir, depois, em forma de prémios, em função do rendimento e do sucesso alcançado a diferentes níveis.
os vencimentos desta época estarão, garante o 'Record', garantidos para serem pagos a 100 por cento e, mesmo que seja acordado um corte, este será pontual, com reembolso a breve prazo. O 'apertar do cinto' virá na próxima temporada, com uma inversão da tendência das últimas épocas, onde se tinha verificado um aumento do volume de despesas.
Essa redução das despesas será forçada pela previsível redução de receitas, não apenas no que toca à venda de jogadores, mas também a nível de merchandising, bilheteira, patrocinadores, e ´pagamentos de quotas par parte dos sócios.
Em cima da mesa, segundo acrescenta o 'Record' estarão renovações de contratos dos jogadores que permitam diluir os vencimentos mediante a estender da ligação ao clube. Também a nível de contratações a política a curto e médio prazo passará por não fazer grandes investimentos em novos jogadores, o que ajudará a estancar o surgimento de novos salários elevados. Para tal, será crucial uma aposta na formação, com salários naturalmente mais acessíveis.
As modalidades também não escaparão à redução orçamental na próxima época. Aí, os cortes poderão atingir os 50 por cento, embora os responsáveis 'encarnados' não queiram que tal signifique uma diminuição em termos da competitividade das equipas, pelo menos a nível nacional. Também aí a aposta na formação deverá ser uma das soluções a seguir.
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