A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários quer que o Benfica dê mais explicações sobre as transferências de Rúben Dias e Otamendi. Recorde-se que, na época de 2020/2021 o português rumou ao Manchester City e o argentino fez o percurso contrário, deixando os 'citizens' para reforçar as 'Águias'.
Escutas na 'Operação Cartão Vermelho' relevadas pelo jornal 'Correio da Manhã' dão conta que o processo das duas transferências foi o meso, com os clubes a acertarem o valor em alta. O inspetor tributário Paulo Silva classificou o negócio como um "arranjo entre os clubes", escreve o jornal OJogo.
Nas escutas, Miguel Moreira, administrador da SAD, estipulava o negócio de Rúben Dias em 50 milhões de euros, sendo que seis seriam para pagar comissões e os restantes 54 para o Benfica.
Nas mesmas escutas da 'Operação Cartão Vermelho', Luís Filipe Vieira terá dito que iria dizer a Jorge Mendes que o Manchester City pediu para meter 21 milhões de euros, os seis (compensação para Otamendi pela forte diminuição de salário) e os 15 (avaliação do passe de Otamendi), para que pudesse ter resultados positivos.
O jornal 'OJogo' contactou a CMVM que confirmou ter pedido "alguns esclarecimentos à Benfica, SAD", nesta que até é uma prática comum do regulador.
Rúben Dias foi vendido ao Manchester City por 68 milhões de euros, mais 3,5 por objetivos, num negócio que pode chegar aos 71,6 milhões. Já Otamendi deixou o City e ingressou no Benfica por 15 milhões de euros.
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