O Benfica recebeu e venceu o Marítimo por 1-0 em partida da 25.ª jornada da I Liga. Um golo solitário do alemão Luca Waldschmidt, a meio do primeiro tempo, na conversão de uma grande penalidade (a primeira a beneficiar as 'águias' na prova esta temporada) chegou para fazer a diferença e oferecer ao conjunto de Jorge Jesus a sexta vitória consecutiva no conjunto de todas as competições, a quinta no campeonato.
Primeiro quarto de hora a ritmo lento
Jorge Jesus regressou ao sistema de quatro defesas, depois de ter apostado em três centrais na vitória em Braga, na anterior jornada, fazendo entrar Everton Cebolinha para o 'onze', mas até foi o Marítimo a primeira equipa a rematar, num disparo muito torto de logo a abrir.
O Benfica, contudo, depressa assumiu o comando do jogo, instalando-se no meio-campo contrário, mas os primeiros 15 minutos de jogo passaram sem registo de qualquer lance de perigo junto de qualquer uma das balizas. O melhor que as 'águias' conseguiram foi um cabeceamento muito torto de Seferovic.
Primeiro penálti da época e marcador inaugurado
O domínio do encontro pertencia ainda assim, claramente, ao conjunto da casa e Everton deixou um aviso, com o primeiro remate enquadrado às balizas do encontro, estavam decorridos 16 minutos de jogo. Amir, guarda-redes do Marítimo, defendeu com segurança, mas já não esteve tão bem no lance seguinte.
Na sequência de um cruzamento para a grande área maritimista, o guardião saiu à bola, mas não a conseguiu afastar e esta chegou aos pés de Rafa, que acabou derrubado por Marcelo Hermes. Luís Godinho, árbitro do encontro, não hesitou e assinalou para a marca de grande penalidade.
Foi o primeiro penálti a favor do Benfica na presente edição da I Liga e, chamado a convertê-lo, o alemão Luca Waldschmidt não perdoou e abriu o ativo.
Rafa perde o segundo e volta a toada lenta
Poucos depois o Benfica quase dilatou a vantagem, mas Amir levou a melhor no duelo com Rafa e defendeu com a perna o remate do jogador das 'águias', que surgiu isolado pela direita, servido por Seferovic. Estavam decorridos 29 minutos de jogo e a partir daí o ritmo do encontro voltou à toada inicial, bem lenta.
Os pupilos de Jorge Jesus baixaram de intensidade e as ocasiões de golo voltaram a escassear. Acabou mesmo por ser o Marítimo a ficar perto da igualdade, perto do intervalo, numa das poucas ocasiões em que chegou junto da grande área de Helton Leite.
O resultado não sofreu mesmo mais alterações e o Benfica recolheu aos balneários com a vantagem mínima no marcador.
Segunda parte a outro ritmo e guarda-redes em grande nas duas balizas
O arranque dos segundos 45 minutos pareceu mostrar um Benfica mais rápido, perante um Marítimo incapaz de chegar mais vezes ao meio campo adversário. Rafa embalou por duas vezes pela direita e, numa delas, foi derrubado já perto da grande área do Marítimo.
Na sequência do livre, jogada de laboratório bem desenhada e quase o 2-0. Otamendi falhou à boca da baliza, mas estava em posição irregular.
O encontro disputava-se agora a uma maior velocidade e, na sequência de um pontapé de canto, o Marítimo quase empatou. A bola sobrou para Winck, que ficou na cara de Helton Leite, mas o guarda-redes brasileiro evita o empate com uma enorme defesa com a perna. A bola não saiu e, no contra-ataque, foi o Benfica a ficar muito perto de marcar. Situação de três para um, com Seferovic, isolado, a ver Amir responder com uma defesa fantástico, com o pé direito.
Volta o ritmo lento e o resultado não muda
E essas acabariam por ser as derradeiras reais situações de golo que as duas equipas criariam até aos instantes finais. Apesar das mexidas introduzidas pelos dois técnicos, o ritmo do encontro voltou a descer e só no período de descontos o perigo voltou a rondar as duas balizas. Correa, em boa posição, rematou rasteiro e cruzado, ligeiramente ao lado da baliza de Helton Leite e, na outra área, Chiquinho, isolado, permitiu a defesa a Amir.
O Benfica acabou mesmo por vencer graças ao golo solitário de Waldschmidt e somou a quinta vitória consecutiva na I Liga e sexta no conjunto de todas as competições (sempre sem sofrer golos) e segurou o terceiro lugar na I Liga. Já o Marítimo, continua em zona de despromoção, no penúltimo lugar da tabela.
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