Um tento de Gonçalo Ramos, apontado na área, de pé direito, numa jogada de bola corrida, entre os 76 os 90 minutos, após assistência de Grimaldo, é o ‘golo tipo’ do Benfica na I Liga de futebol.
Os ‘encarnados’ acabaram a prova com o melhor ataque e Gonçalo Ramos, jovem avançado de 21 anos, foi o maior responsável, ao marcar 19 golos, sendo que não lhe coube apontar qualquer dos 13 penáltis que a equipa beneficiou ao longo da prova.
Na primeira época como ponta de lança titular da equipa principal, o algarvio de Olhão acabou a prova como o segundo melhor marcador, perdendo apenas para o portista Taremi, que teve a contribuição de sete penáltis para os seus 22 golos.
Em relação apenas ao Benfica, Ramos foi secundado por João Mário, que, aos 30 anos, viveu, de longe, a época mais concretizadora da carreira, acabando o campeonato com 17 tentos, sete dos quais conseguidos de grande penalidade.
O último lugar do pódio foi ocupado por Rafa, com oito golos, seguido pelo ex-Boavista Petar Musa, com sete, sendo que o croata marcou seis golos na condição de suplente utilizado, sendo, neste particular, o melhor da edição 2022/23 do campeonato luso.
A lista dos marcadores dos ‘encarnados’ prossegue com os seis golos do reforçou brasileiro David Neres e os cinco do espanhol Grimaldo, metade dos quais na transformação de livres diretos, os únicos conseguidos pelo Benfica.
O jovem central António Silva, a revelação da época, surge no sétimo lugar, com três golos, secundado pelo lateral direito brasileiro Gilberto e o polivalente norueguês Fredrik Aursnes, ambos com dois.
A lista de marcadores do Benfica, que beneficiou de quatro autogolos, incluiu, todos com um golo, mais nove jogadores, entre os quais três campeões do Mundo: os argentinos Otamendi e Enzo Fernández, que ganharam e edição 2022, no Qatar, e o alemão Julian Draxler, vencedor da prova em 2014, no Brasil.
O brasileiro Morato, o sérvio Ristic, com um ‘tiro’ monumental na Amoreira, Gonçalo Guedes, e o dinamarquês Bah, com um remate de pé esquerdo de fora da área, também marcaram, tal como Chiquinho e João Neves, autores de dois importantes golos, em Barcelos e Alvalade, respetivamente.
Foram 18 os jogadores que marcaram e 14 os que assistiram, com destaque para o lateral esquerdo Grimaldo, muitas vezes mais um extremo, que somou 10 passes para golo, batendo os nove de David Neres, os sete de João Mário, os seis de Rafa e os cinco de Enzo.
No que respeita a contribuição para golos (tentos mais assistências), a tabela é liderada por João Mário, com 24, seguido de Gonçalo Ramos, com 21, David Neres e Grimaldo, ambos com 15, Rafa com 14 e Musa com nove, sendo que Florentino foi o único não marcador que assistiu (três vezes).
Quanto ao local dos golos, 76 aconteceram na área, 28 dos quais na pequena área, e apenas seis aconteceram com remates de fora da área, os dois livres diretos de Grimaldo, mais dois ‘tiros’ de David Neres e outros tantos de Ristic e Bah.
Com 44 golos, o pé direito foi o preferencial para colocar a bola na baliza adversária, contra 19 do pé esquerdo e 15 de cabeça, com ‘triunfos’ de João Mário (14), David Neres e Grimaldo (cinco) e Gonçalo Ramos (três), respetivamente.
A larga maioria nasceu também de bola corrida, com 64, contra 18 de bola parada, nomeadamente nove penáltis, seis golos na sequência de canto, metade dos quais finalizados por António Silva, dois livres diretos e um na sequência de livre.
No que respeita ao ‘timing’ dos golos, 40 aconteceram na primeira parte e 42 na segunda, com destaque para os 14 apontados entre os 76 e os 90 minutos, que superaram os 13 do dos primeiros 15 minutos e do último quarto de hora da primeira metade e os 12 do segundo quarto de hora do segundo tempo.
O segundo quarto de hora da primeira parte teve 10 golos, tantos quantos os apontados no primeiro da segunda, enquanto os descontos renderam 10, quatro na primeira metade e seis no final, entre os quais o penálti de João Mário ao Vizela (2-1), aos 90+12 minutos, e o tento de João Neves em Alvalade (2-2), aos 90+4.
Em relação aos 20 golos sofridos, 18 aconteceram na área, só dois na pequena área, e dois fora, sendo 14 de bola corrida e seis de bola parada (dois penáltis, dois golos após cantos e dois na sequência de livres).
Os ‘encarnados’ foram batidos 11 vezes na primeira parte, com destaque para os seis tentos no derradeiro quarto de hora, e nove na segunda, incluindo dois nos descontos, um deles a custar dois pontos, o de Issah Abass, em Chaves (0-1), aos 90+4 minutos.
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