O Sporting, de Rúben Amorim, bateu o seu recorde absoluto de pontos nas primeiras 17 jornadas da I Liga portuguesa de futebol, ao totalizar 45, para superar por um a marca de há cinco anos, com Jorge Jesus.

Em 17 embates, os ‘leões’ somaram 14 vitórias e três empates, cedidos nas receções a FC Porto (2-2) e Rio Ave (1-1) e no reduto do Famalicão (2-2), registo que nunca tinham conseguido na ‘era’ três pontos, iniciada em 1995/96.

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Desde que as vitórias passaram a valer três pontos, as melhores marcas do Sporting eram os 44 de 2015/16 (14 vitórias dois empates e uma derrotas), seguidos dos 43 de 2017/18 (13 triunfos e quatro igualdades), também com o atual treinador do Benfica ao comando.

Sem Jesus, o Sporting nunca tinha somado mais de 40 pontos, conseguidos em 1995/96 (12 vitórias, quatro empates e uma derrota), com Carlos Queiroz como treinador, e 2003/04 (13 triunfos, uma igualdade e três desaires), liderado por Fernando Santos, atual selecionador luso.

Se os 45 pontos representam o melhor registo absoluto, os 14 triunfos e três empates não são, já que, na ‘era dois pontos’ (até 1994/95), o Sporting fez melhor, em duas ocasiões, mas ambas com derrotas e há mais de 70 anos.

A melhor prestação dos ‘leões’ nas 17 rondas iniciais coincidiu com a primeira época dos ‘cinco violinos’ (1946/47), com 16 vitórias e uma derrota (0-2 no reduto do Belenenses, à terceira jornada), para um total de 32 pontos, que agora seriam 48.

Peyroteo (43 golos), Jesus Correia (28), Albano (16), Travassos (12) e Vasques (oito) formaram um quinteto para a lenda, conduzindo o Sporting à vitória no campeonato, seis pontos à frente do Benfica e com um registo ímpar de 123 golos.

Melhor (31 pontos, ‘traduzidos’ em 46), foi também o registo de 1939/40, temporada em que os ‘leões’ fecharam a 17.ª jornada com 15 vitórias, um empate, no reduto do Belenenses (0-0, à 12.ª), e uma derrota, na casa do FC Porto (2-4, à quinta).

Em 1948/49, no ‘tri’ dos ‘cinco violinos’, o registo é semelhante ao atual (30 pontos, que seriam 45), com o Sporting a perder dois jogos, ambos como visitante, de Sporting de Braga (0-1, à sexta ronda) e FC Porto (0-1, à 12.ª).

Leões 'campeões de inverno' pela terceira vez no século XXI

Ao terminar a primeira volta na frente, o Sporting conquistou o ‘verdadeiro’ título de ‘campeão de inverno’ pela 19.ª vez na sua história, mas apenas pela terceira no Século XXI, ao fechar a primeira volta com 45 pontos, seis à maior face ao FC Porto.

Em 17 jornadas, os ‘leões’ apenas cederam pontos em três, ao empatarem precisamente na receção aos campeões em título (2-2, à quarta jornada), em Famalicão (2-2, à nona) e novamente em Alvalade, perante o Rio Ave (1-1, à 14.ª).

Sob o comando de Rúben Amorim, apenas na segunda época como treinador principal na I Liga e primeira de início, os ‘verde e brancos’ voltam a ser os melhores a meio cinco anos volvidos, no que foi então a primeira de três épocas liderados por Jorge Jesus.

O Sporting conseguiu, porém, melhorar os números de 2015/16, no que respeita aos pontos somados (45 contra 44) e também ao avanço sobre o segundo classificado, que é agora de seis pontos, face ao FC Porto, e era de quarto, em relação ao Benfica.

Ainda assim, e apesar de ter acabado a época com um recorde absoluto do cube de 86 pontos, os ‘leões’ não conseguiram, então, o título, que caiu para o Benfica, de Rui Vitória, muito por culpa de um triunfo por 1-0 em Alvalade, selado por Mitroglou.

Pelo contrário, em 2001/02, o Sporting virou na frente e acabou campeão, no que é ainda o seu último título de campeão nacional, o 18.º, alcançado ao ritmo dos golos de Mário Jardel (42) e da classe de João Vieira Pinto, com o romeno László Bölöni ao leme.

Quanto aos restantes títulos de ‘campeão de inverno’, a grande maioria (12 em 16) foram, depois, ‘transformados’ em vitórias no campeonato, com quatro exceções.

Como em 2015/16, também em 1941/42 (partindo de uma situação de igualdade), 1959/60 (igualdade), 1970/71 (a seis pontos) e 1976/77 (a três), o Benfica conseguiu ser campeão depois de o Sporting virar à frente para a segunda volta.

Em 1970/71, num campeonato de apenas 26 jornadas, o Benfica partiu para a segunda volta da quarta posição e com um atraso que, convertendo os triunfos para três pontos, seria de 10 pontos, sendo que o atual é ainda maior, de 11.

Ao contrário dos ‘encarnados’, o FC Porto, que agora é segundo, nunca ganhou um campeonato que tivesse chegado a meio com os ‘leões’ na frente da classificação.

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