O antigo presidente do IPDJ, Augusto Baganha, concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde volta a garantir que não há motivos para sustentar a sua exoneração do cargo.
"A fundamentação é vaga. É uma situação pouco clara que culminou com a minha exoneração e da dr. Lídia Praça. Há toda uma atividade para trás muito positiva", começou por dizer Baganha, abordando o caso da interdição do Estádio da Luz.
"Sempre procurámos seguir as orientações políticas, sendo exemplo a alocação sobre a interdição do Estádio da Luz. As pessoas que mais seguiram essa indicação acabaram afastadas, enquanto os elementos que votaram contra a alocação foram repescados. Mais estranho: o posicionamento dos quatro elementos foi observado pelo secretário de Estado numa reunião", disse.
"Fui injustiçado. E, como se percebe, há um favorecimento de dois ex-colegas em detrimento de outros. Porquê? Não sei. Posso deduzir, mas não sei. Talvez um melhor relacionamento pessoal com o secretário de Estado", referiu.
O antigo líder do IPDJ não ficou convencido com as justificações do secretário de Estado João Paulo Rebelo sobre o SMS que enviou a Lídia Praça com o contacto do advogado do Benfica. "A explicação não me convence. Ao não ter o seu regulamento de segurança aprovado e ao ser-lhe aplicada a sanção de interdição do estádio, devia ser o clube a dirigir-se ao IPDJ e não o contrário", disse
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