O Desportivo das Aves, último classificado da I Liga, falhou a regularização salarial junto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), enquanto o Cova da Piedade, do escalão secundário, tem a situação regularizada, anunciou hoje o organismo.
“Terminado os prazos regulamentares, informa-se que o CD Aves não cumpriu a sua obrigação de demonstrar a inexistência de dívidas a jogadores e treinadores referentes aos meses de dezembro de 2019 e janeiro e fevereiro de 2020, com controlo até 15 de março, tendo a Liga remetido o assunto para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da LPFP na Internet.
A administração liderada pelo chinês Wei Zhao justificou o incumprimento salarial no Desportivo das Aves com a paralisação da atividade económica na China, motivada pela pandemia da covid-19, podendo o clube incorrer numa perda de dois a cinco pontos.
O Cova da Piedade, 17.º e penúltimo classificado da II Liga, “entregou toda a documentação para a certificação salarial”, em consonância com o artigo 78.º do Regulamento de Competições da Liga de clubes, informa, na mesma nota, o organismo.
Em 18 de março, a LPFP notificou seis SAD, duas de clubes da I Liga e quatro da II Liga, para demonstrarem o cumprimento salarial dos últimos três meses no prazo de 15 dias.
Boavista e Desportivo das Aves, da I Liga, Vilafranquense, Cova da Piedade, Académica e Leixões, do segundo escalão, foram os emblemas notificados, sendo o 18.º e último colocado da I Liga o único que não conseguiu regularizar os ordenados em atraso.
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