O Sporting recebe sábado, a partir das 20h30, o Boavista no Estádio José Alvalade, em encontro relativo à 14.ª jornada da I Liga 24/25. Com a equipa a atravessar uma série de quatro derrotas consecutivas e alvo de muita contestação, o treinador dos leões. João Pereira, falou aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão.

Inácio fora: Juntando aos que já estavam lesionados, há a questão do Inácio.

Jogo em Brugge deixou marcas? Jogo com o Boavista pode ser momento de viragem?: Já falamos nesse momento de viragem há algum tempo. Para todos os jogos entramos para ganhar, fizemos o melhor possível. Vamos entrar com toda a vontade de ganhar, como nos últimos jogos.

Diz que nunca será um problema e sublinhou que tem contrato até 2027. O que vale mais?: "O que vale mais é ganhar amanhã. Isso é o que vale mais". Não falo em 'ses' e hipoteticamente. A vitória é o que dá segurança, toda agente sabe disso. Atendia a chamada porque não sabia o que era. Voltava a dizer que sim, que quero estar aqui e que estou preparado. Continuo a achar o mesmo. Chamada de Varandas? Claro que atenderia. Como não atender? Atendia porque não sabia o que era. Voltava a fazer e a dizer que sim. Disse que queria e estava preparado. Continuo a achar o mesmo".

O que o faz acreditar que é a melhor solução para o Sporting?: "Acredito no trabalho da equipa técnica, porque acredito no trabalho dos jogadores e de toda a estrutura. Sinto que estamos todos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. Quando é assim, ficamos mais perto da vitória. Os resultados não têm aparecido, é verdade, mas às vezes a competência não se vê apenas nos resultados. A competência vê-se em muitas outras coisas. É sinal que o presidente e a direção viram competências em mim, tal como já perguntaram a outras pessoas que viram competências. Sei que eu e a minha técnica somos competentes. Isso leva-nos a acreditar que vamos dar a volta".

Jogadores ainda estão numa fase de luto pelo antigo treinador?: "Acho que os jogadores já passaram o luto. Falando do jogo anterior, entrámos muito bem, até fazermos o golo eles não tocaram na bola. Fizemos golo numa boa jogada. O Brugge vai lá uma vez e a bola infelizmente bate num jogador nosso e entra. É normal os jogadores sentirem. Parece que tudo nos acontece, sentem um bocado, mas sentiram logo na jogada a seguir. Os jogadores querem muito voltar a ganhar".

Equipa menos confortável com mudanças na forma de jogar?: "Normalmente o Sporting chegava aos últimos 30 minutos a ganhar, as equipas a tentar chegar ao empate abria mais o espaço. Conseguimos marcar ao Brugge, quando sofremos golo é uma bola que esticamos na profundidade. Não temos chegado nos últimos minutos em vantagem o que leva as outras equipas a baixar e a profundidade deixa de existir".

Receio de que o estádio se vire contra a equipa?: "Já fui jogador aqui e em épocas complicadas, sempre senti apoio. O que acontece depois é normal. As pessoas querem expressar os seus sentimentos, é normal assobiar e lenços brancos. Tenho notado um apoio incondicional durante o jogo, estão a fazer a parte deles e nós temos de fazer a nossa. Sinto o mesmo tipo de confiança. A mesma confiança de toda a gente do que no primeiro dia. A confiança é a mesma. O caráter não se define por resultados. Acredito que os resultados vão aparecer".

Abdica de uma eventual indemnização? Se não vencer, continua a acreditar que é a solução?: "Continuo porque tenho confiança na vitória. Não sei o que vai acontecer. O que me traz aqui não é o dinheiro. Não é o dinheiro que me move, estou aqui porque gosto, porque quero ganhar títulos, e estou aqui porque amo a minha profissão".