Dois golos no tempo de compensação permitiram hoje ao Arouca vencer o Boavista por 3-1, em jogo da 17.ª jornada, e deixar os lugares de despromoção da I Liga portuguesa de futebol.

Marcou primeiro o Arouca aos 45+7 minutos, por Jason, na transformação de uma grande penalidade.

Após canto de David Simão, Seba Pérez puxou José Fontán em falta na área dos axadrezados. O árbitro Gustavo Correia assinalou a grande penalidade e exibiu o segundo amarelo e consequente vermelho ao jogador do Boavista, deixando assim a equipa da casa reduzido a dez unidades, no último lance da longa primeira parte.

O empate dos axadrezados surgiu num erro gigantesco do Arouca na defesa, aos 71 minutos. Erro enorme de Mantl, na saída a jogar colocou a bola nos pés de Salvador Agra que não desperdiçou e atirou para dentro da baliza arouquense.

Logo a seguir o Arouca colocou a bola no fundo das redes de César, pelo espanhol Fontán, mas o golo foi anulado por fora de jogo no início da jogada.

Nos descontos, o VAR chamou o árbitro para rever um pisão de Bruno Onyemaechi sobre Trezza na área do Boavista, após passe de Nuno Santos. O avançado dos Lobos da Serra da Freita rematou para grande defesa de César, mas foi pisado pelo defesa axadrezado, na tentativa de cortar a bola. Gustavo Correia reviu a jogada, assinalou grande penalidade, convertida pelo avançado turco Yalcin: bola para um lado, guarda-redes para outro, aos 90+5.

O 3-1 chegaria aos 90+8 minutos, num lance de contra-ataque, com Puche a tentar meter emYalcin. Dabo, que acompanhava a jogada, desviou para a própria baliza e sentenciou a partida.

Com esta vitória, o Arouca subiu provisoriamente ao 15.º posto, com 15 pontos, e entregou a última posição precisamente ao Boavista, que soma 12 pontos e continua sem vencer em casa no campeonato, tendo ainda averbado o sétimo encontro seguido sem triunfar na prova.

Veja o resumo do Boavista 1-3 Arouca