O Arouca surge em 2024/25 ao 'leme' do recém-chegado técnico Gonzalo García, nome pouco conhecido no futebol português, mas que pretende garantir rapidamente a manutenção na I Liga de futebol e quiçá almejar um apuramento europeu.
Com um núcleo forte de jogadores que se mantém no plantel, a alteração forçada de treinador, depois de Daniel Sousa decidir ingressar no Sporting de Braga (acabou despedido após a primeira jornada da I Liga), será a principal mudança, numa época em que se procura evitar a irregularidade da anterior, ainda que os arouquenses tenham conseguido recuperar do último posto para chegar ao sétimo lugar.
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Aquando do início dos trabalhos, o treinador uruguaio do Arouca apresentou-se como um grande defensor do "futebol de posse", apelativo para os adeptos, filosofia de jogo de que diz não querer abdicar, seja qual for o adversário do campeonato.
Para materializar as suas ambições, chegaram oito contratações, nas quais se inserem Tiago Esgaio, que chega agora em definitivo após três épocas de empréstimo pelo Sporting de Braga aos arouquenses, e um reforço ainda maior da aposta no mercado espanhol, com as entradas sonantes de Pablo Gozálbez, médio ofensivo ex-Valência, e Jose Fontán, defesa-central ex-Celta de Vigo.
Para além destes, Nico Mantl, proveniente dos austríacos do Salzburgo, deverá ser o novo 'número um' na baliza dos 'lobos' e entraram também vários nomes conhecedores do futebol português: Alex Pinto chega do Gil Vicente, Chico Lamba, do Sporting, Henrique Araújo foi cedido pelo Benfica, moldes semelhantes em que chega também Taichi Fukui, por empréstimo do Bayern Munique, ele que atuou no Portimonense na temporada passada.
As saídas não foram muitas, mas substanciais, destacando-se a venda de Rafa Mujica, terceiro melhor marcador da última edição da I Liga, com 20 golos, para os cataris do Al-Saad, por valores que a imprensa assume rondarem uma verba recordista de 10 milhões de euros, e Ignacio de Arruabarrena, o guardião titular nas últimas duas épocas, que abandonou em fim de contrato.
O saldo da pré-época não foi positivo, com três desaires, diante do São João de Ver (3-2), Rio Ave (3-2) e Académico de Viseu (2-0), um empate frente ao Tondela (0-0) e uma única vitória, com a Oliveirense (3-1).
Porém, apenas a jornada inaugural dos 'lobos', que se disputará esta segunda-feira, na receção ao Vitória de Guimarães, poderá ser uma primeira oportunidade fidedigna para aferir as reais perspetivas do Arouca para a I Liga 2024/25.
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